Rochas reservatório, parâmetros petrofísicos, resistividade espectral
Determinação de características petrofísicas de reservatório, a partir da resistividade espectral de testemunhos de bacias petrolíferas, de reservatórios análogos, de amostras sintéticas e amostras-padrão.
Bolsista: Marcos Vinícius de Paula Chaiben
Orientador: Victor Hugo Santos Contato: mailito:victorhugo.lenep@gmail.com
RESUMO
No presente Projeto, propõe-se expandir o estudo da determinação de parâmetros petrofísicos de rochas através da medida da resistividade espectral, trabalhando com rochas reservatório de diversas procedências, incluindo nesta categoria rochas de bacias da margem equatorial (bacias Potiguar e Pará-Maranhão), rochas provenientes de reservatórios análogos aflorantes (da sub-bacia de Sergipe), amostras sintéticas e, ainda, amostras-padrão, estas últimas já disponíveis no laboratório. Além de enriquecer o acervo de dados com novas determinações das relações com a permeabilidade hidráulica, tamanho de poro / garganta de poro e tamanho do grão mineral, em rochas naturais, será determinada experimentalmente a relação com o teor de argila, trabalhando com amostras sintéticas, e a relação com a salinidade, trabalhando com amostras-padrão. O modelo de Dias, usado para descrever o efeito será submetido a testes mais diversificados, que irão permitir avaliar o seu limite de validade e introduzir nele aperfeiçoamentos. Deste estudo, espera-se que resultem novos avanços na precisão da determinação de parâmetros petrofísicos das rochas e na descoberta de novas relações.
A sequência metodológica laboratorial, adotada nesta pesquisa, prevê a obtenção de um conjunto de amostras de diversas procedências e tipos, como : 1) amostras provenientes de bacias da margem equatorial (de poços on-shore e off-shore da bacia Potiguar – Form. Jandaíra e de poços da bacia Pará-Maranhão -sequência carbonática do Albiano); rochas de reservatórios análogos (Membro Maruim da Form. Riachuelo da subbacia de Sergipe); amostras sintéticas a serem por nós produzidas, além de amostras-padrão, já disponíveis no laboratório.
Na sequência, segue-se um trabalho de cortes e preparação das amostras para as análises e medidas, ao estilo do que se encontra descrito na literatura (Lerner et al., 1990; Maerefat et al., 1990; Worthington et al., 1990a; Worthington et al., 1990b), passando-se à moagem de frações das amostras, descrição de lâminas delgadas ao microscópio petrográfico e às análises de composição química e mineral usando técnicas de fluorescência e difração de raios-x, respectivamente. Em seguida, passa-se às medidas de resistividade espectral, procurando-se obter as relações que ligam a medida da resistividade complexa com a permeabilidade hidráulica, o teor de argila, a salinidade da solução, a granulometria da amostra e a sua área interna total.
EQUIPAMENTOS
Fig. 1: Foto do porosímetro Ultrapore 300.
Fig. 2: Foto do permoporosímetro Coreval 700.
Fig.3: Imagem ilustrativa mostrando as etapas para a realização das analises de DRX no D2 Phaser dos arenitos asfálticos avaliados.
Fig.4: Imagem ilustrativa mostrando as etapas para a realização das analises de FRX no S2 Phaser dos arenitos asfálticos avaliados.