Geossintéticos

Nas últimas décadas, os geossintéticos vêm desempenhando um papel fundamental substituindo ou aprimorando técnicas existentes, permitindo associações e combinações com solos e agregados, resultando em soluções mais rápidas, mais leves, mais esbeltas, mais confiáveis e mais econômicas.
Em uma obra de engenharia, os geossintéticos podem exercer concomitantemente, uma ou mais funções. Dentre elas, pode-se citar: separação, reforço, proteção, drenagem, filtração, impermeabilização e controle de erosão superficial. Para isso existem diversos tipos de geossintéticos: geocompostos, geocélula, geogrelha, georrede, geotêxtil não-tecido agulhado, geotêxtil tecido, geomembrana, biomanta, geodreno e tela para gabião. Tal diversidade de aplicação e tipos, associada aos diferentes processos executivos, materiais constituintes, aditivos, possíveis agentes de degradação, que podem gerar modificações de comportamento, tornam o entendimento das características de durabilidade e alterabilidade dos geossintéticos um tema de interesse no meio geotécnico. Esse aspecto fica mais relevante em situações extremas onde os mecanismos de degradação dos geossintéticos podem ser acelerados.
O foco principal das pesquisas relacionadas aos geossintéticos é a definição das variações de comportamento frete a mecanismos de degradação atuantes nas condições de uso desses materiais, como por exemplo: degradação térmica, degradação química, lixiviação contínua, variações de umidade e temperatura, fotodegradação e outras. A tendência mais atual das pesquisas desenvolvidas no LED é destinada à combinação de ações mecânicas e de degradação, como por exemplo, o efeito de variações de umidade, temperatura e fluência.
As pesquisas desenvolvidas sobre a durabilidade de geossintéticos são:

Teses de Doutorado
1 – José Luiz Ernandes Dias Filho. Avaliação da degradação de geotêxteis tecidos através de procedimentos especiais de laboratório. Em andamento

Dissertações de mestrado
1 – Raquel Ofrante Salles. Durabilidade de Geossintéticos em Equipamento de Degradação em Laboratório. 2006.
2 – Vanessa da Cunha Pinto. Avaliação da Degradação de Geossintéticos. 2006.

Iniciação Científica
1. Brunner Rabello Frazão Corrêa. Efeito da garra no comportamento tensão vs. deformação de geotêxtil tecido através de ensaios de tração não-confinada. 2015.
2. Fábio Volpini Cardoso Filho. Adaptação e modernização do equipamento de lixiviação contínua. 2015.
3. Guilherme Soares Mendonça. Ensaios de mini-puncionamento confinados em geossintéticos. 2015.
4. Victor dos Santos Singui. Avaliação da Durabilidade de Geossintéticos. 2013
5. Marta Prellwitz. Durabilidade de Geossintéticos. 2013.
6. Talytha Martins Fonte Boa. Durabilidade de Geossintéticos. 2013
7. Vinícius Alves Polinicóla. Apoio à Pesquisa em Laboratório de Geotecnia – Degradação de Geossintéticos. 2011.
8. Késsia da Silva Conceição. Apoio à Pesquisa em Laboratório de Geotecnia – Degradação de Geossintéticos. 2011.
9. Bernardo Féres Valinho. Avaliação da degradação de materiais geotécnicos. 2011
10. Camille Almeida Pessanha. Avaliaçâo da durabilidade de materiais geossintéticos. 2010.
11. Luiza Artilles de Abreu Ávila. Avaliação da degradação de materiais geotécnicos. 2008.
12. Bernardo Feres Valinho. Estudo da degradação de geotexteis através de diferentes procedimentos de degradação. 2008.
13. Marconi Neves Sampaio. Estudo da degradação de geotexteis através de diferentes procedimentos de degradação. 2007.
14. Rennan Feres Valinho. Avaliação da alterabilidade de geossintéticos. 2005.