Clínica Fitossanitária
CONTATO
E-mail clinica@uenf.br || Telefone (22) 2739 7258
Responsável Técnico: Vicente Mussi-Dias (D.Sc. – Produção Vegetal / Fitossanidade)
DESCRIÇÃO GERAL
A Clínica Fitossanitária da UENF presta serviços de diagnose de doenças de plantas de diferentes culturas agrícolas desde 1995, principalmente daquelas ocasionadas por fungos, bactérias e nematoides fitopatogênicos, bem como de doenças abióticas. amostras de insetos e pragas agrícolas são repassadas a outros especialistas e laboratórios da UENF.
Desde então, amostras de plantas e solo têm sido recebidas de produtores, técnicos extensionistas, pesquisadores, agentes da defesa vegetal de órgãos de fiscalização pública e de cultivadores, sendo catalogadas para determinar a importância e a incidência de doenças e pragas em diversos tipos de hospedeiros, traçando um panorama que simplifique as medidas fitossanitárias a serem tomadas na região.
As análises de laboratoriais se resumem na identificação dos sintomas, isolamentos dos microrganismos cultiváveis e identificação dos mesmos. Ao mesmo tempo em que proporciona um atendimento altamente especializado, a clínica fitossanitária garante oportunidade de treinamento aos alunos, futuros Engenheiros Agrônomos e Biólogos, mediante a condução de projetos de extensão, monografias de conclusão de curso e estágios supervisionados. Também tem papel importante no aperfeiçoamento de Mestrandos, Doutorandos e Pós-doutores nas áreas correlatas à Fitopatologia.
Os principais usuários dos serviços da Clínica Fitossanitária da UENF são produtores rurais, técnicos da extensão rural (Emater) e de órgãos públicos municipais, estaduais e federais (Defesa Vegetal e Secretarias), pesquisadores da própria UENF e Pesagro-Rio, estudantes etc… A maioria das amostras recebidas é originária de lavouras do norte e noroeste-fluminense, sul do ES e região Norte de MG.
Instruções para coleta e remessa de amostras:
CUIDADOS GERAIS
1. Antes de coletar amostras, averigue, por via telefônica ou E.mail, se o laboratório poderá receber as amostras na ocasião.
2. Evite o envio de amostras nas sextas-feiras e finais de semana.
3. Preencher a ficha de informações e enviar junto com cada amostra. Amostras sem informações não serão analisadas e serão automaticamente descartadas.
4. Embalar as amostras separadamente e identificá-las.
5. A embalagem deve trazer os dizeres: “amostra para diagnóstico”.
6. A amostra jamais deve ser congelada.
7. Após a coleta, a amostra deve chegar ao destino no menor tempo possível.
8. Não transportar as amostras em porta-malas de carro (a menos que estejam dentro de caixa de isopor), nem em carrocerias, sem embalagem.
CUIDADOS NA COLETA DAS AMOSTRAS
1. Antes de coletar a amostra, examine bem as plantas, inclusive as raízes (se possível), a procura de sintomas.
2. Colete todas as partes da planta com sintomas observados. Colete também o colo e as raízes de plantas com amarelecimento ou murcha.
3. No caso de plantas pequenas, colete a planta inteira, com as raízes.
4. Coletar só plantas com partes sadia e doente, e não já totalmente mortas.
5. Nunca colete uma única planta ou parte dela. Colete um número razoável (no mínimo três ou mais), considerando, porém, o custo do transporte.
6. De plantas raquíticas, com sintomas de deficiências nutricionais, em áreas localizadas no plantio, coletar também amostra do colo e raízes, retirando-as com cuidado e coletar amostras de solo. Coleta-se, na projeção da copa, amostra de solo até 25-30cm de profundidade. Coletar 10 a 20 amostras por ha, misturar e retirar ± 1kg de solo para análise. Coletar amostra separada, também, de área com plantas sadias.
PREPARO DAS AMOSTRAS PARA REMESSA AO LABORATÓRIO
A amostra deve chegar ao laboratório o mais rápido possível após a coleta, preferencialmente, ainda fresca. Caso contrário, alguns cuidados gerais devem ser tomados:
1. Se a chegada prevista ao laboratório for até um dia após a coleta, embale a amostra em saco de papel. Se usar sacos plásticos, faça pequenos furos. Em tempo quente, transportar as amostras em caixa de isopor.
2. Com previsão de chegada entre um e dois dias após a coleta, amostra de planta herbácea deve ser colocada entre folhas de jornal umedecidas com água (se possível gelada), dentro de saco plástico não furado e transportada em caixa de isopor, contendo, se possível, alguns cubos de gelo. Se isso não for possível, e em épocas mais frias do ano, amostras de plantas pouco suculentas podem ser enviadas como descrito no ítem anterior.
3. Se a chegada prevista ao laboratório for superior a dois dias, a amostra de planta herbácea deve ser prensada (herborizada) entre jornais, trocando-os sempre que for necessário, até ficarem devidamente secas (as folhas se quebram ao serem dobradas) e as amostras de frutos e órgãos suculentos podem ser enviadas dentro de líquidos conservantes, tal como etanol 70% (mistura de álcool hidratado comercial 96% e água, na proporção de 3:1). Obs.: Se houver suspeita de doenças causadas por vírus, as amostras não devem ser herborizadas, devendo chegar frescas ao laboratório.
4. Após ligeira secagem, enviar caule e raízes lenhosos, em caixa de papelão.
5. Amostras de solo não podem secar ou ficar expostas a altas temperaturas.
ENDEREÇO PARA ENVIO DE AMOSTRAS
UENF – Universidade Estadual do Norte Fluminense
Clínica Fitossanitária – Prédio P5
Av. Alberto Lamego, 2000, Horto 28.013-600 Campos dos Goytacazes – RJ
Coordenação: prof. Silvaldo Felipe da Silveira (D.Sc. – Agronomia / Fitopatologia)