Uma das maiores causas de morte em todo o mundo, o Acidente Vascular Encefálico (AVE) (ou Acidente Vascular Cerebral – AVC) — vulgarmente conhecido por “derrame” — é também o principal fator de incapacitação entre indivíduos adultos. É provocado pela interrupção do fluxo sanguíneo em alguma região do encéfalo, o que ocasiona uma lesão no tecido encefálico. O AVE isquêmico normalmente deixa suas vítimas com um dos lados do corpo enfraquecido ou paralisado, passando a depender de terceiros para a realização de atividades básicas da vida diária.
Pesquisadores da UENF vêm tentando contribuir para o tratamento dos indivíduos acometidos por AVE, através de estudos com o uso da terapia celular em um modelo animal da doença. A mestranda Maria de Fátima dos Santos Sampaio, do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia, avaliou o efeito do tratamento com as células mononucleares de medula óssea (MNMOs) em ratos submetidos à lesão isquêmica do córtex cerebral. Os resultados mostram que estas células são capazes de induzir a recuperação de movimentos menos refinados da pata dianteira dos animais.