Desde que o Dia do Trabalho foi criado, em 1889, muitas foram as conquistas dos trabalhadores em todo o mundo. O objetivo do 1º de Maio é justamente celebrar estas conquistas, que custaram a vida de tantos trabalhadores na célebre manifestação de Chicago, ocorrida no ano de 1886.
No entanto, a data não deve servir apenas para comemorações num país como o Brasil, onde uma grande parte da população não tem acesso ao mercado formal de trabalho. O problema atinge particularmente aqueles que, devido às dificuldades socioeconômicas, não conseguem qualificar-se profissionalmente, ficando à mercê do subemprego ou das políticas compensatórias governamentais.
Isso sem falar nas atrocidades que, infelizmente, ainda existem em algumas partes do país e que tanto nos envergonham diante do mundo — como é o caso da chamada “escravidão branca” ou ainda do trabalho penoso infantil.
Muito mais do que comemorar, vamos utilizar o 1º de maio, portanto, para refletir sobre estas questões. É fundamental que cada um de nós tenha consciência do seu próprio papel nesta história. Podemos e devemos fazer a nossa parte, a começar por uma participação mais ativa e consciente no processo de escolha de nossos representantes.
Aproveito para agradecer a todos os servidores da Uenf que se dedicam diariamente ao seu trabalho — seja nas atividades-fim da Universidade (ensino, pesquisa e extensão), seja nas atividades-meio (administração e apoio). É o empenho de cada um de vocês que faz a Uenf ser o que ela é — uma das melhores universidades do país.
Obrigado a todos e feliz Dia do Trabalho!
Silvério de Paiva Freitas
Reitor