Campos dos Goytacazes (RJ), quinta -feira , 10 de outubro de 2013 – Nº 3.193
2ª Semana do Idoso será aberta nesta segunda
“Saúde e qualidade de vida” , “Atividades físicas” , “Educação, cultura e lazer” e “Motivação e bem-estar. Estes são os temas a serem abordados durante a 2ª Semana do Idoso da UENF, que será realizada de 14 a 17/10 no Centro de Convenções Oscar Niemeyer. A abertura está marcada para as 8h de segunda-feira, 14/10, com a presença do reitor da UENF, Silvério de Paiva Freitas; do presidente da Fenorte, Nelson Nahin; do pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da UENF, Paulo Nagipe; do coordenador do Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem da UENF, Carlos Henrique Medeiros de Souza; do secretário municipal dos Direitos do idoso, Gilson de Souza Gomes; e da coordenadora do projeto Terceira Idade em Ação, Rosalee Santos Crespo Istoe.
Veja a programação da II Semana do Idoso aqui.
Violações de direitos humanos em debate
Em debate realizado na última terça-feira, 08/10, na UENF, o presidente da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous, destacou a importância de envolver os jovens nas discussões em torno das violações de direitos humanos ocorridas no período da ditadura militar. Instituída em 2011, a Comissão Nacional da Verdade tem por objetivo justamente apurar esta questão. Em território fluminense, este trabalho vem sendo feito desde 2012 pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro.
— Esse passado é um presente permanente. Um debate como esse é imprescindível para que determinados episódios não venham ocorrer novamente na nossa história — afirmou.
Segundo Wadih, a Comissão da Verdade é um instrumento da “justiça de transição”, referente ao momento de passagem do regime ditatorial para o regime democrático.
— A democracia ainda possui vestígios de ditadura. Expor os assassinos e torturadores ao público é uma forma de fazer justiça — disse.
O debate, intitulado “Os desafios da Comissão da Verdade”, integrou a programação da Jornada Memória, Verdade e Justiça, promovida conjuntamente pela UENF, UFF e Comissão da Verdade do Rio. O debate também contou com a presença do cientista político Sérgio de Azevedo (CCH/UENF); e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Campos (OAB), Carlos Fernando. A moderação ficou a cargo do professor do CCH Marcos Pedlowski.
Wadih observou que algumas medidas de transição foram tomadas antes da criação da Comissão da Verdade, como a Comissão de Mortos e Desaparecidos, que buscava catalogar as pessoas que morrem ou sumiram por motivos políticos.
— A Comissão da Verdade deve apontar, se possível, os mortos, os mandantes dos crimes e a cadeia de comando, que é o modo como se davam as prisões. Para isso utilizamos testemunhos de sobreviventes e de familiares e documentos — afirmou.
Ele anunciou que em breve a Comissão irá divulgar a lista das pessoas que colaboraram com o Sistema Nacional de Informação (SNI), que se utilizava de civis infiltrados em diversos locais da sociedade como, por exemplo, as universidades. O professor da UENF Sérgio de Azevedo, que era militante do Partido Comunista e foi preso durante a ditadura, alegou que os militares utilizavam codinomes e se vestiam como civis, tornando difícil a sua identificação.
— O micropoder é perigoso, pois dá ao indivíduo a idéia de que ele pode tudo. Cada policial se achava no direito de prender e torturar — disse o professor.
Sérgio também destacou a importância do debate para a construção da história, que muitas vezes fica oculta por uma cultura brasileira de escondê-la. O professor ainda prestaria seu depoimento como Testemunho da Verdade em evento a ser realizado durante a noite na UFF.
A Jornada, que se estende até quinta-feira, tem como objetivo debater as graves violações dos direitos humanos na história recente do país. O evento é aberto ao público e integra o projeto de extensão “Cultura e Política durante a Abertura”, coordenado pelo professor da UFF Paulo Gajanigo.
UENF sedia torneio de judô neste sábado
A UENF vai sediar neste sábado, 12/10, o 17º Torneio Campos dos Goytacazes e o 1º Festival Uenf de Judô. Os dois eventos serão realizados paralelamente na quadra da Universidade a partir das 10h., reunindo cerca de 200 crianças de escolas da rede particular e pública de Campos, Itaperuna, Varre-Sai, Santo Antônio de Pádua, Natividade, São José de Ubá e Bom Jesus do Itabapoana. Também deverão participar os atletas da Associação de Deficientes Visuais de Campos.
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