
Lançada pela Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), a publicação teve apoio da Faperj, Fundação Cesgranrio, Ministério da Cultura e BNDES. Os trabalhos de catalogação, digitalização, conservação e de captação de recursos para o projeto consumiram dez anos até que a publicação estivesse pronta.
O acervo é recheado de relatos de Darcy, que documentava todas as suas atividades, e de Berta, que representava suas experiências através de desenhos. No total, o inventário indica a existência de 50 metros lineares de documentos textuais, 6.734 fotografias, 769 negativos, 252 impressos, 366 pinturas, desenhos, gravuras ou colagens, 400 fitas audiomagnéticas, 135 fitas videomagnéticas, um filme cinematográfico e 731 slides.
No futuro o inventário estará disponível na internet, mas por ora é possível consultar o documento na sede da Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), no Rio de Janeiro, de segunda a sexta, das 9h às 18h. É preciso fazer agendamento prévio através do site www.fundar.org.br.
Para a professora Yolanda Lima Lobo (CCH/UENF), estudiosa da vida e da obra do fundador da UENF, o acervo de Darcy e Berta contém registros preciosos. Como a seção sobre indigenismo, onde Darcy conta como foi sua experiência com tribos que nunca tinham tido contato com homens brancos.
– Ele descrevia tudo em seu diário de campo, como passava os dias em uma canoa, vendo um rio sem fim. Berta também desenhava, ressaltando cada detalhe das tribos, dos índios e sua cultura. Um trabalho maravilhoso!