Histórico
Histórico do Melhoramento Vegetal da UENF
As atividades são executadas tanto em nível de laboratório quanto de campo, envolvendo as seguintes unidades experimentais: UAP; PESAGRO-Campos; Colégio Agrícola-Campos e PESAGRO-Itaocara-Ilha Barra do Pomba. Além das áreas supracitadas, graças a um convênio firmado e a projetos institucionais, parte das pesquisas (cultura do mamão) é realizada em parceria com a empresa CALIMAN Agrícola, no município de Linhares-ES. Outras atividades em parceria são conduzidas fora das áreas supracitadas. Como exemplo, a cultura do coqueiro vem sendo trabalhada em colaboração com empresas do Espírito Santo e da Bahia.
O Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal tem uma história que se inicia com o próprio início e concepção da UENF. Teve como seu fundador o Prof. Nilton Rocha Leal, que também foi um dos primeiros professores a serem contratados para viabilizar a constituição da Universidade. Logo no início, ainda em 1993 o Prof. Nilton, que além de chefe do LMGV, era também o Diretor do CCTA, liderou a formação da equipe de profissionais, docentes, técnicos e funcionários de campo para compor o quadro funcional do Laboratório. Em 1993, foi contratado o Prof. Ney Sussumu Sakiyama e em seguida, em 1994, os Professores Messias Gonzaga Pereira, Telma Nair Santana Pereira e Luiz Orlando de Oliveira. Os Professores Ney e Luiz Orlando já deixaram a UENF. Em 1996, foi contratado o Prof. Antônio Teixeira do Amaral Junior e em 1998, os Professores Ricardo Enrique Bressan Smith e Rosana Rodrigues.
Vale salientar também, em termos históricos, que pelo modelo original, o CCTA continha mais um Laboratório, denominado Laboratório de Recursos Genéticos. Este laboratório possuía basicamente dois setores: Um de Cultura de Tecidos e outro de Recursos Genéticos. Com a extinção do referido laboratório, o Setor de Recursos Genéticos foi incorporado ao LMGV.
Nesta fase foi também articulada a implantação das diversas áreas experimentais que viriam a ser a base operacional do laboratório em que hoje são desenvolvidos os diversos programas de melhoramento genético para várias culturas de importância para as regiões Norte e Noroeste Fluminense.
Em relação ao quadro de servidores é importante citar a participação efetiva de vários deles que contribuíram e ainda contribuem de forma efetiva das tão importantes atividades de ensino, pesquisa extensão que o LMGV tanto contribui com a UENF.
A Técnica de nível médio Vitória Régia, especializada em química, começou suas atividades nos primeiros dias da UENF. A mesma iniciou suas atividades no então Laboratório de Recursos Genéticos e depois transferida para o LMGV para atuar no desenvolvimento de atividades na unidade de marcadores de DNA, tendo atuação decisiva para a implantação da unidade de marcadores, no desenvolvimento e estabilização de diversos protocolos tão importantes para a análise de DNA. Isto possibilitou a confecção de dezenas de dissertações e teses de doutorado, o que viria a ser a base para o LMGV avançar e criar seu próprio programa de pós-graduação em genética e melhoramento de plantas.
A Técnica de nível médio Elizabete Frota Morens, teve também atuação de grande relevância pois atuava no setor de recursos genéticos, com destacada dedicação na Unidade de Apoio a Pesquisa (UAP). A mesma era responsável pela condução e manutenção de diversos tipos de germoplasma e foi fundamental para o desenvolvimento de diversas cultivares de olerícolas, hoje registradas pelo laboratório junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
O Técnico de nível médio José Manuel de Miranda atua até a presente data, como responsável pela manutenção e instalação de diversos experimentos que tem como objetivo o melhoramento genético do feijoeiro e diversas espécies hortaliças. Sua atuação foi e é fundamental para que esses programas tenham êxito.
O Técnico de nível médio Geraldo Francisco de Carvalho, teve atuação destacada nos diversos programas de melhoramento de culturas anuais e perenes que o LMGV desenvolveu e desenvolve. Vindo da Universidade Federal de Viçosa com uma vasta experiência nos programas de milho que a UFV desenvolveu, trouxe para o LMGV, toda essa expertise, o que foi sem dúvidas um grande diferencial, tendo possibilitado que hoje o LMGV tenha várias cultivares de milho comum, milho pipoca, milho doce e milho para a produção de silagem desenvolvidos e em desenvolvimento, todos com alta produção a adaptados às áreas de cultivo das regiões Norte e Noroeste Fluminense.
A Técnica de nível superior Cláudia Pombo Sudré, teve e tem papel de destaque em vários programas de melhoramento desenvolvidos e em desenvolvimento para diversas espécies de hortaliças, pimentas, pimentões, feijão de vagem, abóboras, etc. Atua em parceria com a Prof.a Rosana Rodrigues, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimentos de diversas dissertações e teses, além do registro de várias cultivares de espécies já citadas.
Bem no início da UENF, ainda em 1993, o LMGV contou também com a Técnica de Nível Superior Cássia Sakiyama, a qual também contribuiu para a implantação das atividades de pesquisa em marcadores de DNA. Com a saída da Cássia, a mesma foi substituída pelo então Técnico de Nível Superior, Rogério Figueiredo Daher, o qual deu sequência aos trabalhos da Cássia por alguns anos, até ser aprovado em concurso para docente em outro laboratório da UENF. Na vaga deixada pelo Rogério, foi contratada a técnica de nível superior Marcela Santana Bastos Boechat. A mesma fez seu doutorado em Biociências e Biotecnologia no CBB, tendo forte embasamento científico em biologia molecular. A Marcela tem atuado de forma decisiva no treinamento dos graduandos, mestrandos e doutorandos nas técnicas moleculares aplicadas ao melhoramento de plantas.
Em relação ao quadro de docentes, o LMGV conta com uma equipe preparada e que tem tido destaque nas diversas atividades da UENF em termos de pesquisa, ensino e extensão, além de participações importantes na administração da UENF. A título de exemplo, o Prof. Antônio Teixeira do Amaral Junior foi Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação de 2012-2015, cargo este também ocupado posteriormente pela Profa. Rosana Rodrigues, a mesma docente que ocupou a Vice-Reitoria da UENF entre 2020-2023 e a Reitoria no mandato atual, 2024-2027.
Como já citado, o Prof. Nilton Rocha Leal foi o primeiro chefe do LMGV, sendo responsável pela contratação de diversos docentes no CCTA, notadamente na formação da equipe do LMGV. Trabalhou por vários anos na EMBRAPA, sendo pesquisador na área de melhoramento de hortaliças e responsável pelo desenvolvimento de diversas cultivares de várias espécies de hortaliças.
O Professor Messias Gonzaga Pereira foi o segundo professor a ocupar o cargo de chefe do LMGV. Com curso de doutorado realizado na Iowa State University, e vindo de uma experiência inicial na Universidade Federal de Viçosa, onde fez parte da equipe do Prof. Tuneo Sediyama, onde atuou em um dos primeiros e maiores programas de melhoramento da soja no Brasil. O mesmo trouxe para o LMGV toda essa experiência o que foi fundamental para a consolidação da equipe de professores e estruturação inicial do LMGV. Desenvolve programas de melhoramento de feijão, milho, mamão, sendo o responsável pelo lançamento de diversas cultivares.
O Professor Antônio Teixeira do Amaral Junior, fez seu doutoramento na Universidade Federal de Viçosa – UFV e, após um período na Universidade Estadual de Maringá, veio para a UENF, contratado para atuar no melhoramento de diversas espécies de hortaliças. Após algum período iniciou um dos maiores programas de melhoramento de milho pipoca do Brasil, responsável pelo lançamento e registro de variedades e híbridos com alta produção e capacidade de expansão. Atuou como Coordenador da Área de Ciências Agrárias da FAPERJ de 2012-2018. Juntamente com o Prof. Alexandre Pio Viana, em 2019 criou a revista Functional Plant Breeding Journal, que possui ampla expressão internacional. É o responsável pelo aproveitamento do Prof. Cosme Damião Cruz como Pesquisador Visitante na UENF, o qual possui mais de 600 artigos publicados em revistas indexadas e é o autor do Programa GENES, largamente utilizado pelos melhoristas, fitotecnistas e biotecnologistas.
O Prof. Alexandre Pio Viana fez seu doutorado na própria UENF, no Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, veio para a UENF em 1998, como estudante de doutorado, já neste ano fez o concurso público para ocupar o cargo de Técnico de Nível Superior no Laboratório de Fitotecnia, na área de fruticultura, sendo contratado pela UENF no ano de 2001. Neste ano fez o concurso para Professor de Melhoramento de Fruteiras no LMGV, onde após aprovado assumiu o cargo de docente no ano de 2002. Com especialização na University of California, tem experiência em fruticultura onde atuou por vários anos com as culturas da Videira e da Bananeira em áreas de produção no Vale do Rio São Francisco. Atua no LMGV no desenvolvimento de programas de melhoramento do maracujazeiro, goiabeira e videira. É responsável pelo lançamento de cultivar de maracujazeiro azedo UENF Rio Dourado. Possui atuação com empreendedorismo, tendo sido um dos criadores da empresa Rio Norte Sementes, que comercializa as cultivares de diversas espécies desenvolvidas pelo LMGV em parceria com demais laboratórios da UENF. Tendo sido Chefe do LMGV por nove anos, a partir de 2021 foi eleito Coordenador do Programa de Genética e Melhoramento de Plantas da UENF e possui atuação como Editor-Chefe da Revista Brasileira de Fruticultura.
A Profa. Telma Nair Santana Pereira fez seu doutorado na Iowa State University, especialista em análise de recursos genéticos vegetais e citogenética, atua no setor de mesmo nome, e que é responsável pelos trabalhos de base para várias espécies ainda não estudas, o que traz um aspecto de relevância nos seus trabalhos em elucidar aspectos reprodutivos de espécies nativas do Brasil e essas informações servem de apoio aos programas de melhoramento desenvolvidos no LMGV para essas espécies.
A Profa. Rosana Rodrigues, fez seu doutorado na própria UENF, no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, tendo sido parte da primeira leva de estudantes de doutorado que vieram para a UENF logo na sua criação em 1993, apostando no que seria a Universidade do Terceiro Milênio. Neste grupo de alunos de pós-graduação, vários tiveram destaque em sua atuação, tendo, por conseguinte, sido selecionados para continuar na UENF como docentes contratados. A Profa. Rosana fez parte deste grupo, tendo sido orientada pelo Prof. Nilton Rocha Leal, com atuação destacada no desenvolvimento de programas de melhoramento genético para diversas espécies de hortaliças, focando em resistência a diversas doenças. Com especialização na University of Florida, foi e é responsável pelo desenvolvimento da várias cultivares de pimentas e pimentões tanto para consumo in natura quanto para ornamentação.
A Profa. Helaine Christine Cancela Ramos foi a mais recente docente contratada pelo LMGV, Bióloga de formação, fez seu doutorado na UENF, no programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas e especialização na University of Illinois at Urbana-Champaign, atua nas áreas de genômica e marcadores da DNA, que são ferramentas importantes como suporte aos diversos programas de melhoramento desenvolvidos pelo LMGV.
Histórico do Setor de Fisiologia Vegetal da UENF
Início das atividades
O Setor de Fisiologia Vegetal (SFV) nasceu com a UENF em 1993 por iniciativa do professor Dr. Nilton Rocha Leal, na época, Diretor do CCTA. Durante as primeiras ações para a criação da UENF, o Dr. Nilton convidou alguns professores que estavam em processo de aposentadoria, bem como recém-doutores da área. Dadas as dificuldades, naquele momento, em contratar cinco professores para constituir um Laboratório, conforme determinava a Carta Consulta da UENF, a opção pensada foi em criar um Setor de Fisiologia Vegetal, o qual faria parte do Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal (LMGV).
Em outubro de 1993 o Prof. Alemar Braga Rena iniciou suas atividades no SFV. Recentemente aposentado pela Universidade Federal de Viçosa, ele trouxe vasta experiência de pesquisa e ensino em Fisiologia Vegetal. Em Viçosa, suas pesquisas com a planta de café o tornaram um dos cientistas mais renomados da área. O Prof. Rena foi determinante no processo de elaboração e planejamento do SFV. Com recursos provenientes do governo estadual, foram adquiridos diversos equipamentos que fizeram deste Setor um dos lócus mais bem montados do país na época. Logo em seguida o Prof. Manoel Teixeira se juntou ao Prof. Rena e ambos iniciaram seus projetos de pesquisa no início de 1994. Duas linhas de pesquisa foram implementadas: 1) Avaliações fisiológicas em plantas crescendo in vitro, e 2) Relações hídricas em plantas. Para a execução destes projetos, alguns pós-graduandos se juntaram ao SFV, dentre eles Eliemar Campostrini (doutorado), Ricardo Bressan-Smith (doutorado), Carlos Frederico de Menezes Veiga (mestrado), Janie Mendes Jamim (doutorado), Luiz Eduardo de Campos Crespo (mestrado) e Glória Cristina da Silva Lemos (mestrado). Houve, também, breve passagem da Dra. Regina Cele Rebouças Machado no SFV, como professora, aposentada pela CEPLAC.
O início das atividades do SFV foi avassalador. Os pós-graduandos tiveram muitas responsabilidades na montagem da estrutura laboratorial e apoio ao ensino. Em apenas um ano, de 1994 até 1995, experimentos já estavam sendo feitos e analisados adequadamente, obtidos por equipamentos ou por análises bioquímicas. Em 1995, o Prof. Manoel Teixeira se desligou da UENF e em seu posto foi contratado o Prof Osvaldo Kioshi Yamanishi. Com experiência em fruticultura, obtida em seu doutorado no Japão, o Prof. Yamanishi trouxe nova abordagem para estudos em fruteiras de clima tropical à UENF. Com o tempo, a fruticultura se tornou a grande linha mestra das pesquisas do SFV.
O ensino sempre foi um ponto forte do SFV. Em 1994, a disciplina “Fisiologia Vegetal” foi criada e oferecida para os pós-graduandos em Produção Vegetal da UENF. Era um trabalho prazeroso e árduo, visto as condições em que a universidade se encontrava, ainda em preparação da sua infraestrutura. Em 1995, a disciplina de graduação “Fisiologia Vegetal” começou a ser ministrada para o curso de Agronomia, cuja responsabilidade foi repassada aos doutorandos.
Ainda em 1995, o Prof. Rena se desligou da UENF. A sua partida levou seus pós-graduandos a buscarem novos orientadores para completarem seus cursos. Apenas Eliemar Campostrini permaneceu ligado diretamente ao SFV sob a orientação do Prof. Yamanishi. Os demais foram deslocados para outros laboratórios, acarretando mudanças em seus projetos de pesquisa. Em 1996, se juntou ao Prof. Yamanishi o professor aposentado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Antonio Constantino de Campos e a Profa. Elisa Mitiko Isejima, recém doutora pela Universidade de São Paulo.
A ascensão dos futuros professores do SFV
Entre 1996 e 1998, o SFV permaneceu com o quadro de professores estável. Ao final de 1997, Eliemar Campostrini e Ricardo Bressan-Smith defenderam suas teses de doutorado. Neste período, o Prof. Yamanishi se transferiu para a Universidade de Brasília, e com uma bolsa de pós-doutorado, o Dr. Campostrini se juntou a ele. O Dr. Bressan-Smith permaneceu na UENF recebendo honorários como professor convidado, dando aulas para a graduação em Agronomia e Ciências Biológicas. Com a abertura dos concursos para professores da UENF, no final de 1998, duas vagas foram destinadas para o SFV. Na primeira delas, cuja ênfase era “Genética Fisiológica”, o Dr. Bressan-Smith foi aprovado e assumiu suas atividades em maio de 1999. Na segunda, cuja ênfase era “Fisiologia Vegetal e Bioquímica”, foram aprovados a Profa. Isejima e o Dr. Campostrini. No ano de 2000, a Profa. Isejima se transferiu para o Centro de Biociências e Biotecnologia, na própria UENF, o que abriu o caminho para retorno do Dr. Campostrini para a UENF.
O início das atividades de pesquisa do Prof. Bressan-Smith se deu ainda em 1999. Ainda recente no corpo de professores, lhe foi possível orientar seu primeiro pós-graduando em nível de mestrado, no Programa de Produção Vegetal da UENF. Com linha trabalho voltada para efeitos da alta temperatura na fisiologia do feijoeiro, teve sua primeira titulação de mestrado em fevereiro de 2001.
Em 1999, o Prof. Campostrini iniciou as atividades na UENF, e em seguida se credenciou no Programa de Pos-Graduação em Produção Vegetal. Na época, recebeu a primeira orientanda Alena Torres Netto e iniciou os estudos relacionados à Ecofisiologia da Produção Agrícola. Também no ano de 2000, o SFV recebeu o Dr. Jurandi Gonçalves de Oliveira que acabara de concluir seu doutoramento na UNICAMP. O Dr. Jurandi chegou na UENF como pós-doutorando, com bolsa FAPERJ na modalidade “Fixação de Pesquisador” para desenvolver uma linha de pesquisa nova na UENF, a Bioquímica e Fisiologia Pós-colheita”. Como bolsista de Fixação de Pesquisador o Dr. Jurandi permaneceu na UENF por dois anos, período em que se dedicou a pesquisa com orientação de bolsistas de Iniciação Científica e como conselheiro de estudantes de Pós-graduação, além de colaboração em aulas da graduação e pós-graduação. No ano de 2002, em um novo ciclo de concursos na UENF, o Dr. Jurandi foi aprovado para uma vaga de professor no LMGV, setor de Fisiologia Vegetal, sendo empossado em junho deste mesmo ano. Tendo em vista o fato de ser uma nova linha de pesquisa na UENF, as atividades desenvolvidas pelo professor Jurandi foram desde o início voltadas para a estruturação do SFV para o desenvolvimento de pesquisas na área da Bioquímica e Fisiologia Pós-colheita.
No início de 2002 a Dra. Mara de Menezes de Assis Gomes, cuja pós-graduação foi realizada na UNICAMP na área de Fisiologia Vegetal, chegou na UENF com uma bolsa de Fixação de Pesquisador da FAPERJ (2001-2003) e na sequência atuou como bolsista de pós Doc do CNPq (2003-2005). Em 2011 a Dra. Mara passou a trabalhar na UENF como professora, cedida do órgão estadual FAETEC.
Em 2001, um importante impulso foi dado ao SFV com a transferência da área laboratorial para o prédio P4. Com cerca de 120m2, foi possível atender à demanda, na época, de pós-graduandos, iniciação científica e pós-doutorandos. Novos equipamentos e métodos foram agregados ao SFV, expandindo, portanto, para três áreas importantes da fisiologia vegetal, casa uma liderada por um professor: 1) Ecofisiologia vegetal; 2) Fisiologia e bioquímica de plantas, e 3) Fisiologia e bioquímica pós-colheita. O SFV sempre esteve na busca de ampliação das linhas de pesquisa e infraestrutura para o desenvolvimento das pesquisas na referida área. Com esse pensamento, já no final do ano de 2008, professor Jurandi se mudou do P4 para o anexo do CCTA, tendo em vista a necessidade de ampliação do espaço no SFV que já não podia comportar devidamente as atividades dos três pesquisadores do SFV. Ainda nessa mesma perspectiva de ampliação das atividades e necessidade de melhoria da infraestrutura para a pesquisa, no final do ano de 2017 o professor Jurandi se mudou mais uma vez, agora para um novo Prédio, P8, prédio este que fora construído com recursos Finep e FAPERJ, o que proporcionou um ganho significativo em termos de infraestrutura para a Unidade de Fisiologia e Bioquímica Pós-colheita.