Atividades de Ensino e Pesquisa

O LMGV tem atuação em disciplinas de graduação para o curso de Agronomia sendo elas Genética Básica e Melhoramento de Plantas. No caso da Pós-Graduação, cabe ressaltar que, a partir de 2004, o grupo de professores do LMGV iniciou as atividades do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, que conta com um repertório de disciplinas para dar suporte ao desenvolvimento acadêmico do referido programa.

O Programa de Pós-Graduação foi gestado ainda 2003 por um grupo de trabalho do LMGV, coordenado pela Profa. Telma Nair Santana Pereira, que elaborou a proposta do referido programa para submissão à CAPES. Em 2004,  o Programa teve seu funcionamento autorizado pela CAPES, com nota de credenciamento 4. Ao longo dos anos o Programa foi tendo suas atividades consolidadas e sua nota de avaliação tendo um crescente, passando para nota 5 e, atualmente, é nota 6 na CAPES, caracterizando seu padrão de excelência internacional. O referido Programa é responsável pela formação de mais de uma centena de mestres e doutores, assim como a publicação de magnitude próxima a uma centena de artigos científicos por ano. Cabe ressaltar que foi o primeiro Programa de pós-graduação com nota 6 na UENF.

O LMGV, considerando seu quadro de docentes, pós-doutorandos, discentes e técnicos, constitui um grupo próximo de 100 pessoas, totalmente dedicadas à geração de conhecimentos científicos e tecnológicos em Melhoramento de Plantas. Do ponto de vista tecnológico, o LMGV procura contribuir com as regiões Norte e Noroeste Fluminense e até mesmo com o Brasil, por meio do desenvolvimento e recomendação de novas cultivares. Até o presente, nestes 30 anos de atividades, foram desenvolvidas e registradas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento um número expressivo de cultivares de diversas culturas, como abóbora, feijão, mamão,  maracujá, milho comum, milho super doce, milho-pipoca e Capsicum. Vale salientar que, no caso do mamão, as cultivares desenvolvidas constituem os únicos híbridos nacionais, contribuindo com os agricultores de todo o país. Contribui também para que o Brasil reduza a sua dependência de importação de sementes, o que ocorria em elevada escala antes da atuação da UENF.