Estudo da viabilidade de produção de repelente em barra e armadilhas de monitoramento do Aedes aegypti para população carente em áreas endêmicas da Região Norte Fluminense, Lagos e Sul Capixaba

Desde o início de 2023, foram registrados surtos significativos de Dengue na nossa Região das Américas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, foram registrados quase 3 milhões de casos suspeitos e confirmados no período de janeiro a junho. A quantidade supera o total de casos em todo ano passado, que foi de 2,8 milhões. A ocorrência está concentrada principalmente no Brasil, Peru e Bolívia. O Brasil lidera o ranking com 2,3 milhões de ocorrências da doença e 769 mortes; a Dengue se expande no mundo e já é endêmica em mais de 100 países. A quantidade de casos no Brasil representa um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano passado e de 73% em relação a média dos últimos 5 anos. Algumas estratégias de controle desse vetor são utilizadas por órgãos municipais ligados ao controle de endemias sem muito sucesso, como: localização de focos do vetor e posterior aplicação de larvicidas e inseticidas. Ademais, ações em conjunto com a proteção individual da população, através da utilização de loções ou cremes repelentes podem reduzir, de fato a incidência dessas arboviroses no estado do Rio de Janeiro. Neste contexto, esse projeto tem como finalidade a produção de 2 mil unidades do repelente em barra denominado Barrepel, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense e sua distribuição nas regiões do Norte Fluminense, Lagos e Sul Capixaba objetivando a redução no número de casos.

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