Revista de Extensão Universitária: um instrumento para a integração universidade/empresa/governo

A trajetória histórica da Extensão Universitária, a partir de suas matrizes conceituais, ou seja: (i) a transmissão vertical do conhecimento e extensão dos serviços, (ii) a ação voluntária sócio comunitária, (iii) a ação sócio comunitária institucional e, (iv) o acadêmico institucional (Rocha, 2001), gerou um importante conjunto de conhecimentos, os quais possibilitaram o avanço de algumas regiões. Contrariamente, outras regiões de perfil mais periférico ainda não conseguiram internalizar esses avanços mais recentes da discussão e, consequentemente, apresentam dificuldades inibidoras de sua própria transformação. Na consideração do presente contexto, materializa-se a necessidade do planejamento e implantação de ações endógenas no sentido de facilitar o fortalecimento da extensão universitária e, consequentemente, o papel da universidade na sociedade nesses ambientes mais fragilizados. A revista de extensão se insere no processo como um instrumento que aproxima as unidades internas. Captura resultados das aplicações do conhecimento e, no relacionamento com a assessoria de comunicação, planeja e implementa métodos de divulgação mais amigáveis, facilitando a formulação de políticas públicas. O processo visto, sistemicamente, fortalece a abordagem endógena da integração universidade – governo – empresa, condição fundamental para o desenvolvimento econômico em regiões menos favorecidas. O processo iniciou em 2014 na Pró-reitoria de Extensão, juntamente com as coordenações dos centros, consolidando a ideia de construção de um instrumento de disseminação da informação, com foco na ação extensionista. A base metodológica seguiu a Metodologia da Pesquisa Ação e o foco no entendimento de que o mesmo instrumento pudesse representar uma poderosa estratégia de interação interna e externa a universidade, além de disponibilizar conhecimento para o processo de planejamento e implementação de políticas indutoras do bem-estar social. Os resultados alcançados, podem ser materializados nos números publicados quadrimestralmente, estruturado no formato digital e, fundamentalmente, nos números especiais em decorrência da colaboração entre o CCH; CBB e CCTA da UENF.

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