Oficina de Degradação
- A Oficina de Degradação localizado no espaço físico do Laboratório de Engenharia Civil (LECIV) da UENF é um importante centro de pesquisa para avaliação do comportamento de durabilidade e alterabilidade dos materiais empregados na Engenharia Civil a longo prazo.
A Oficina de Degradação é uma realização do trabalho conjunto entre as Engenharias Civil e de Materiais da UENF o que vem permitindo tanto uma maior aproximação física destas duas engenharias quanto das várias interfaces que seus respectivos colaboradores apresentam em comum. Atualmente, a Oficina de Degradação é coordenada pelos Professores Paulo Maia do LECIV e Ronaldo Paranhos do LAMAV. As principais pesquisas desenvolvidas envolvem a pesquisa da durabilidade de materiais geotécnicos, compósitos e metálicos, podendo-se citar: rochas ornamentais, materiais de erocamento, produtos geossintéticos, materiais cerâmicos, argamassas aditivadas, soldas, dentre outros.
- Esta Oficina possui uma área externa dedicada para ensaios de campo e um laboratório toda infra-estrutura necessária dedicado para procedimentos especiais de degradação que permitem a aceleração controlada da degradação dos materiais. Os procedimentos de degradação empregados nesta oficina de pesquisa e ensino são:
- por exposição Natural no Campo: o procedimento de avaliação da durabilidade dos materiais aos agentes intempéricos é feito através da exposição das amostras ao ar livre para que recebam incidência de luz solar e de variações climáticas, como chuvas, ventos, mudanças de temperatura e outros agentes de degradação do meio ambiente exógeno. Este procedimento é feito em uma área externa dentro do Campus da UENF e com acesso restrito de pessoal. Todos os dados climatológicos são coletados em estão localizada no próprio Campus.
- por lixiviação contínua: o ensaio de lixiviação contínua simula a condição de alteração provocada pelo processo de carreamento dos elementos constituintes dos materiais. O equipamento mais utilizado para ensaios de lixiviação contínua é o extrator Soxhlet. O equipamento Soxhlet permite submeter amostras de pequenos volumes a períodos controlados de variação de temperatura, de precipitação e de flutuação do nível da solução de lixiviação.
- por Ciclagem de Umedecimento e Secagem (ciclagem de umidade): O ensaio de umedecimento e secagem simula a condição de alteração provocada pelas variações sazonais de umidade e temperatura no campo. Existem algumas variações do ensaio de ciclagem por Umedecimento e Secagem com relação à solução que é utilizada para imersão dos materiais, pode-se citar os ensaios de ciclagem por:
- Umedecimento em água e secagem em estufa;
- Umedecimento em etilenoglicol e secagem em estufa;
- Umedecimento em sulfato de sódio ou magnésio e secagem em estufa.
- por ciclos de Condensação e de Radiação Ultravioleta B: o ensaio de condensação e radiação ultravioleta simula a condição de alteração provocada pela exposição do material a raios solares e variações sazonais de umidade. No ensaio, as amostras são submetidas a ciclos de condensação e de exposição à radiação ultravioleta, ambos sob temperatura controlada.
- por termo-oxidação: A degradação de materiais em estufa é feita para avaliar a resistência à oxidação dos materiais, particularmente os geossintéticos. No ensaio, as amostras são inseridas em estufa a temperatura e tempo pré-definidos e avalia-se as mudanças de comportamento. Durante o ensaio, são monitoradas as características físicas do material, como variação de cor e brilho, além da gramatura do material.
- por Ensaio de Exposição à Névoa Salina: O ensaio de exposição à névoa salina consiste da exposição de corpos-de-prova em câmara salt spray. O ensaio é feito com controle de temperatura, pressão de ar e constituição e pH da solução de ensaio.