É verdade que as mulheres têm ocupado espaços antes restritos aos homens, mas ainda estamos longe de uma sociedade justa e igualitária no que se refere às questões de gênero. Os problemas são inúmeros e se agravam no contexto de pobreza que atinge grande parte das cidadãs brasileiras. Subempregos, salários mais baixos que os dos homens, dificuldades no acesso a creches e diferentes formas de violência são apenas alguns destes problemas.
Mais do que comemorações, este Dia Internacional da Mulher deve suscitar reflexão e tomada de posição, pois a discriminação já não está em documentos legais, e sim na prática cotidiana das pessoas.
Às mulheres que atuam na UENF e que deixam a marca da competência e do profissionalismo, fica o reconhecimento por sua contribuição à instituição. Independentemente da função, seu trabalho é essencial para a Universidade cumprir sua missão.
Silvério de Paiva Freitas
Reitor da UENF
