Estudante investiga políticas sociais em município produtores de petróleo
Muitas vezes, o nosso desejo de sucesso parte das experiências pessoais que acumulamos ao longo de nossas vidas. Matheus Virginio Harduim Machado, que cursa Ciências Sociais na UENF, encontrou na Iniciação Científica o caminho para o aprimoramento de seus conhecimentos e o seu desenvolvimento pessoal.
“Eu entrei no curso de Ciências Sociais em 2018. Apaixonei-me pela Ciência Política no primeiro semestre graças às ótimas e inspiradoras aulas que tive, apesar de logo depois descobrir que a Ciência Política era muito mais complexa que aquilo.”, conta o estudante de 21 anos. Ao longo desse caminho, Matheus pôde perceber que ser um cientista social requer pesquisa, construção de perguntas científicas e busca por suas respostas. Oriundo de São João da Barra, o estudante conta que seus pais foram grandes inspiradores em sua trajetória e que, apesar dos problemas enfrentados ao assumir a sexualidade à sua família, ele os considera seus maiores exemplos de perseverança e dedicação.
Diante das dificuldades que enfrentei nesse período, passei a ter como realização de minha vida conseguir minha independência e, apesar de tudo, proporcionar orgulho à minha família. Entrei na UENF por acaso da vida e lá tive essa oportunidade sem que eu tivesse que abrir mão da minha realização pessoal.”, relata.
No terceiro período da graduação em Ciências Sociais, Matheus ingressou no núcleo N.E.R.D, sob orientação do professor Vitor Moraes Peixoto e iniciou a sua caminhada pela Iniciação Científica.
“Tive a oportunidade de entender como se funciona o campo científico, nas suas qualidades e defeitos, o que era de fato realizar uma pesquisa no seu dia-a-dia, a dedicação necessária para se colocar ideias em papéis, formular e então torná- las conhecimento. O que era de fato responder uma pergunta, o que significava realizar uma revisão da literatura para, assim, entrar nas grandes discussões e se sentir pequeno, minúsculo, mas continuar querendo crescer todos os dias para se tornar como os grandes cientistas que eu tenho orgulho de ler, ouvir suas palestras e admirar o trabalho.”, conta o estudante.