Eu vivi, eu conto!

Estudantes contam como a Iniciação Científica e Tecnológica contribuiu para o ingresso na pós-graduação

 

Juliana Corrêa Trindade

“Iniciei meus estudos na UENF em 2011 e logo em 2012 consegui minha primeira bolsa de Iniciação Científica. Não possuía nenhuma prática de laboratório, mas não era necessária esta experiência prévia, pois a bolsa de IC, na minha opinião, tem como principal objetivo nos ensinar e nos apresentar um caminho de oportunidades. Me encantei pelo laboratório, pelos ensaios e pela pesquisa científica e nunca mais me desviei deste caminho. Fui bolsista de Iniciação ao longo de 2 anos e meio no Laboratório da Engenharia Civil e esta experiência me despertou uma grande aptidão para a pesquisa e práticas laboratoriais. Ingressei no Mestrado em Engenharia Civil em 2015 e atualmente curso o doutorado no mesmo programa de pós graduação. Agradeço a Iniciação Científica por ter me apresentado a este caminho e espero poder ajudar e inspirar outros alunos a lutarem e a valorizarem a pesquisa nas universidades públicas”.

Doutoranda em Engenharia Civil

 


 

Igor Barbosa de Oliveira

“Minha história na UENF começou em 2011, quando ingressei no curso de Engenharia de Petróleo, na cidade de Campos dos Goytacazes – RJ. Entre 2012e 2013, fui monitor de Cálculo Diferencial e Integral I e II para os cursos de Engenharia do CCT/UENF. No LENEP (Campus Macaé – RJ) iniciei minha trajetória na pesquisa como bolsista de Iniciação Científica do PRH-20 da ANP, entre 2013 e 2015, o que contribuiu muito para minha melhor compreensão do método científico. Além disso, puder estreitar os laços com grandes pesquisadores e assim, sob orientação do Prof. Priimenko, realizei um bom trabalho que culminou na elaboração da minha monografia, concluindo minha graduação em 2016. Através desta proximidade com a pesquisa e do excelente ambiente e estrutura do LENEP/UENF, fui incentivado a ingressar no Mestrado (concluído em 2018), desenvolvendo pesquisa sobre modelagem de propagação de ondas elásticas em meios porosos, com apoio do PRH-226 da PETROBRAS. Atualmente, desde 2019, realizo Doutorado com pesquisa em geofísica aplicada (avaliação e interpretação do parâmetro de atenuação do sinal sísmico), inclusive sob a coordenação de um grande pesquisador internacional, especialista no tema, Prof. Georgy Mitrofanov, da Rússia”.

Doutorando em Geofísica Aplicada

 


Patricia da Silva Pereira Figueiredo

“Ingressei no curso de Engenharia Civil na Uenf no ano de 2010 e meu primeiro contato com a Iniciação Científica foi no Laboratório de Materiais Avançados. No desenvolvimento do meu projeto sempre acompanhei e auxiliei Pós-Graduandos e ali mesmo, já tive a oportunidade de desenvolver um projeto de pesquisa e até mesmo publicar artigos científicos. Em seguida, tive mais uma oportunidade de ser bolsista no Laboratório de Engenharia Civil, também desenvolvendo práticas de laboratório, porém mais especificamente na minha área. Ao finalizar a graduação, ingressei no mestrado, e hoje estou finalizando meu curso de doutorado em Engenharia Civil. Posso dizer que tudo começou com minha experiência e amadurecimento como aluna de iniciação científica, quando pude além de explorar a parte experimental me inserir de forma geral na pesquisa e no meio acadêmico.”

Doutoranda em Engenharia Civil

 


Francisco Ulisses da silva Souza

“Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade e dizer que é um privilégio contribuir para a revista Conhecendo a Ciência. A Iniciação Científica é uma oportunidade ímpar na vida acadêmica de todo discente; por meio dela temos a oportunidade de sermos confrontados a redirecionar de forma prática e aplicada, através de pesquisas e análises de dados, os conteúdos adquiridos teoricamente para elucidar algumas problemáticas e, assim, contribuir com o avanço da ciência. Todo esse processo me auxiliou no ingressos ao PROFMAT e na minha carreira profissional. Hoje sou capaz de buscar diferentes óticas sobre um determinado assunto e reunir o máximo possível de informações; quanto mais conhecimento adquiro maior será a propriedade, o domínio e a segurança sobre o tema em questão. Minha expectativa futura é concluir a pós graduação e continuar contribuindo para o ensino da Matemática, desvendando e explorando novos caminhos para estimular outros estudantes a embarcarem nesta maravilhosa jornada de desafios e descobertas”.

Mestrando em Matemática

 


 

Tiago José Menezes Gonçalves

“A iniciação científica (IC) abriu várias portas em minha carreira e construiu os alicerces de minha carreira atual como professor e pesquisador. Comecei a IC aproximadamente na metade de minha graduação e o tema trabalhado envolvia programação para web, estatística e qualidade em serviços. Neste período aprendi muito sobre estes temas e sobre o funcionamento do método científico, tendo publicado alguns trabalhos junto com meu orientador. A primeira porta aberta pela IC foi a do estágio. Participei num processo seletivo muito concorrido de uma grande empresa do setor de petróleo e gás. Neste processo, durante a etapa de entrevista descrevi os trabalhos realizados na IC. Posteriormente, em uma conversa com meu supervisor de estágio, ele mencionou que fui selecionado devido às competências desenvolvidas na iniciação. Além do estágio, a IC abriu outras portas. Consegui ser aprovado em um mestrado no ITA principalmente por causa das publicações que desenvolvi durante a IC, e credito também meu emprego atual como professor pesquisador no IFES aos desdobramentos das competências adquiridas durante esta etapa de minha vida. Devido a seus benefícios, recomendo fortemente a todos os meus alunos a participarem da IC desde os primeiros anos de suas formações.”

Doutor em Engenharia de Produção

 


 

Gabriel Riso

“Ao ter contato com o universo prático proporcionado pela pesquisa aplicada, os temas estudados em sala de aula passaram a representar algo muito mais rico e significativo para mim. Tive contato intenso com um grupo de costureiras que formaram uma cooperativa no distrito de Rio Preto, em Campos. Participei das questões de governança, contabilidade e planejamento do layout industrial da cooperativa. Como o aspecto prático desta experiência era alinhado com a literatura acadêmica do tema, eu pude publicar, com outros autores, um artigo sobre a importância do desenvolvimento do Capital Social em economias populares. Desta maneira, absorvi muito do modus operandi (da metodologia) do estudo acadêmico aprofundado em um tema específico. Isto, certamente, me influenciou na decisão de entrar no Programa de Pós Graduação de Engenharia de Produção da UENF e escolher o tema de Planejamento e Controle da Produção como tema da dissertação, uma vez que eu havia feito estágio em área correlata e tinha, portanto, a vivência dos aspectos práticos para alinhar com a literatura e produzir conhecimento.”

Mestre em Engenharia de Produção

 


 

Patrick Jhullyan dos Santos Ribeiro Soares

“Natural de Campos dos Goytacazes, estudante de escola pública, lembro-me, uma vez, de ter ido a uma Feira de Ciências na UENF. Os meus olhos brilhavam, ao ver todos aqueles experimentos e pesquisas. Desde então, despertou um sonho em mim de estudar naquela universidade. Porém, para a minha realidade estudantil, isso pareceria um pouco distante. No entanto, com o meu esforço e dedicação aos estudos, cursei Graduação em Engenharia de Produção na UENF. Logo no segundo ano de graduação, fui contemplado em um projeto de Iniciação Científica/Tecnológica (IC/IT). Na IC, obtive aporte para realização de pesquisas e apresentação em congressos científicos. Além disso, a IC ampliou os meus horizontes e me levou para os Estados Unidos. Participei do Programa Ciência sem Fronteiras, na The Pennsylvania State University, em 2012/2013. Na época, era requerido que o candidato estivesse afiliado a algum projeto de pesquisa em sua universidade local. Nos EUA, cursei parte da minha graduação e também participei de projetos de pesquisa. Atualmente, como Mestre em Engenharia de Produção, e Doutorando, posso afirmar que a IC não foi apenas crucial, no meu ingresso na Pós-Graduação, mas me preparou para ter êxito nas minhas apresentações e publicações nacionais e internacionais. Sou muito agradecido, a Deus e à UENF, pela oportunidade de ter sido bolsista de IC. Agradeço também a todos os meus orientadores de projetos, por todo ensinamento e encorajamento para eu me tornar um professor/ pesquisador.”

Doutorando, Mestre em Engenharia de Produção

 


 

Thays Silva Lacerda

“A Iniciação Científica é o primeiro contato que o aluno tem com a pesquisa científica, e é através dela que conhecemos um pouco mais sobre a carreira acadêmica. Participei por dois anos da Iniciação Científica durante minha graduação em Engenharia de Produção na UENF. Foi um período de muito aprendizado e acredito que através desse primeiro contato comecei a pensar em atuar como professora universitária. O próximo passo foi cursar o Mestrado em Engenharia de Produção na UENF. No processo seletivo do mestrado é necessário elaborar uma Proposta de Projeto e nessa etapa observei que muitos dos meus correntes foram eliminados, justamente por não conhecerem a pesquisa científica e não conseguirem elaborar um projeto de forma clara e exequível. Uma vez mestrando, todas as disciplinas demandam o desenvolvimento de um algum projeto e o mestrado exige publicações nacionais e internacionais. Mais uma vez, o aluno que não teve a oportunidade de desenvolver essa habilidade durante a graduação sai em desvantagem no mestrado e muitas vezes não o conclui. Ainda no mestrado, pude atuar como professora em uma disciplina oferecida para o curso de Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Sou muito grata por todas as oportunidades que tive dentro de uma universidade pública e aos excelentes profissionais que fizeram parte da minha formação. Espero que a Ciência e a Educação sejam mais valorizadas para que outros alunos possam ter a chance de desfrutar de um ensino público de qualidade e com muita pesquisa! ”

Mestra em Engenharia de Produção

 


 

Juliana Damaris Candido de Lima

Sou ex-aluna da Graduação e do Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Durante a graduação eu me encantei pela área de Gestão da Qualidade dos Serviços, ministrada pelo DSc. André Luis Policani Freitas. A partir do sétimo período comecei as pesquisas na área de Qualidade dos Serviços em Restaurantes de Fast Food. Com o levantamento do perfil de consumo, motivação e dimensões e atributos da qualidade neste setor, a partir de um arcabouço teórico e uma análise estatística robusta, obtivemos duas publicações da nossa pesquisa. Uma publicação nos Anais do Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais (SIMPOI), na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/SP) e outra nos Anais do Simpósio de Engenharia de Produção na Universidade na Universidade Estadual Paulista (UNESP/ Bauru/ São Paulo). Além das publicações nacionais durante a graduação, publicamos a partir da nossa pesquisa na revista internacional Proceedings on Engeneering Sciences da Faculty of Engineering, University of Kragujevac. O mestrado foi importante na decisão em seguir a carreira acadêmica e desde meados do mestrado comecei a me interessar por concursos na área de docência. Atualmente, sou docente de Gestão de Serviços do Curso de Gastronomia do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e integrante do Projeto de Extensão Programa de Aceleração de Empreendimentos Gastronômicos (PAEG). A graduação e o mestrado em Engenharia de Produção na UENF, possibilitou uma formação multidisciplinar sólida, o contato com um corpo docente que tem prazer pela área de pesquisa e que acabam passando toda essa paixão para os alunos. A pesquisa não para, mesmo não estando mais presencialmente na UENF tenho parceria com meu orientador na mesma área de pesquisa. Acredito que este tripé entre ensino, pesquisa e extensão consolidado que a universidade possui, é o que vai continuar impactando nas futuras gerações.

Mestra em Engenharia de Produção