Pesquisa que propõe sistema de purificação de ar para ambientes fechados é publicada em periódico da área

Dar continuidade às pesquisas durante da pandemia é um grande desafio. No entanto, contribuir com avanços neste contexto é uma necessidade ainda maior. É o que conta a professora Maria Cristina Gazotti, autora e orientadora da pesquisa publicada em revista durante o último mês de março. Segundo a professora, a primeira fase dos desafios impostos pela pandemia foi dar andamento aos trabalhos estando em casa.

A professora Maria Cristina afirma que, apesar das dificuldades encontradas, seguir com os estudos é o melhor caminho. “Para mim, seguir trabalhando desde casa, ou dar aulas online e manter o grupo de pesquisa ativo não foi uma imposição e sim um compromisso pessoal e profissional. Para nós professores, foi o tempo de voltar a escrever os artigos que estavam parados; para os alunos da pesquisa, foi a hora de pedir que lessem mais e também, pudessem começar a escrever e pesquisar um pouco mais, já que no laboratório ficamos de março a julho sem ir.” O artigo reúne diversos autores renomados da área para embasar a pesquisa. Com o título “O estado da arte de compostos carbonílicos voláteis em ambientes internos: impactos à saúde e metodologias de amostragem e análises”, o artigo encontra-se disponível na Revista Química Nova, um periódico de excelência nacional.

SOBRE A PESQUISA

O estudo desenvolvido por Murilo, Hellen, Benigno e Maria Cristina objetiva analisar a qualidade do ar de ambientes internos, uma vez que é possível detectar diversos poluentes prejudiciais à saúde humana nesses lugares. Sabendo que as pessoas passam grande parte de seu tempo dentro de salas fechadas, a qualidade do ar que respiram é uma preocupação válida.
Dentre os muitos poluentes encontrados em ambientes fechados, a pesquisa destaca os Compostos Orgânicos Voláteis (COV) que são facilmente absorvidos pelas vias respiratórias, fazendo mal à saúde das pessoas. “O ambiente interno estudado trata-se da sala de equipamentos no Laboratório Wilson A. Gazotti, localizado no Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) onde a quantificação dos COV se torna importante visto que ambientes fechados e com baixa renovação de ar podem apresentar concentração 5 vezes maior de poluentes do que os ambientes externos. Desta forma, pretende-se implementar um sistema de purificação baseado em adsorção para o ambiente interno estudado.”, diz Hellen.

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