UENF é tricampeã na Iniciação Científica

Ao longo dos seus 23 anos, a UENF garantiu posições relevantes no cenário nacional e sustenta o título de uma das 15 melhores universidades públicas do País. Em 2017, a UENF recebeu, pela terceira vez, o Prêmio Destaque do Ano da Iniciação Científica, Categoria Mérito Institucional, conferido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), referente ao ano de 2016.

Responsável pelo pagamento de bolsas de Iniciação Científica em instituições de ensino superior de todo o Brasil, o CNPq faz anualmente um levantamento sobre a efetividade deste programa em cada instituição. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica (PIBi) permite que alunos de graduação se envolvam em projetos de pesquisa, sob a orientação de professores, com objetivo de despertar nos estudantes a vocação para a ciência.

O critério utilizado pelo CNPq para outorga do prêmio é o maior percentual de ex-participantes do Programa titulando-se mestres ou doutores em programas de pós-graduação reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação e responsável pelo credenciamento e avaliação dos cursos de mestrado e doutorado no país. O prêmio, referente ao ano de 2016, se junta aos dois outros obtidos pela Universidade, em 2003 e 2009.

De acordo com a coordenadora do PIBi, Maria Cristina Gaglianone, cerca de 300 alunos de graduação estão envolvidos em pesquisas e fazem parte do Programa. “O número de pesquisas desenvolvidas na universidade é muito grande. São trabalhos apresentados inclusive fora do Brasil que atingem desde o foco regional até problemas amplos, de interesse global”, destacou a coordenadora.

Superando desafios – Para o Reitor da universidade, Luis Cesar Passoni, a premiação é fruto de um trabalho de equipe que envolve docentes, discentes e técnicos da UENF. “Nesse momento receber esse prêmio é prova inequívoca da capacidade de superação da nossa comunidade universitária. É com a união de todos que conseguiremos superar as adversidades e desafios”, frisou Passoni.

A Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Rosana Rodrigues, lembrou que ao ser premiada como a melhor Iniciação Científica do País, a universidade passa três anos sem poder concorrer ao prêmio.

“O CNPq desenvolve esse programa nacionalmente. Uma parte da bolsa é custeada pelo CNPq e a outra pela universidade. No nosso caso, o custeio das bolsas UENF vem de uma verba descentralizada da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a grande apoiadora da UENF junto ao CNPq, que foi que concedeu o prêmio”, enfatizou Rosana.


 

Por Francislaine Cavichini

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