EU VIVI, EU CONTO CCTA

Estudantes contam como a Iniciação Científica e Tecnológica contribuiu para o ingresso na Pós-Graduação


 

“Foi a partir de um convite do Professor Eliemar Campostrini em uma aula de Fisiologia Vegetal, que toda minha visão de laboratório, métodos científicos e do mundo da ciência como um todo se ampliou. Durante toda minha IC percebi que estava trilhando um caminho certo, pois sempre compreendi que a ciência é capaz de transformar um indivíduo e garantir mudanças benéficas para a sociedade. Com a Iniciação Científica eu consegui integrar os conhecimentos teóricos com os práticos. Dessa forma, participei do planejamento e montagem de experimentos, coletei e analisei dados, que permitiram a confecção e publicação de artigos científicos junto com a equipe do laboratório. De posse dos meus resultados participei de simpósios nacionais, de uma semana acadêmica na qual tive o prêmio de melhor trabalho, e congressos, sendo que um desses que me marcou foi um em Foz do Iguaçu. Neste tive o primeiro contato com pesquisadores internacionais que elogiaram e contribuíram para o trabalho. Todos os saberes e as experiências adquiridas com a IC abriram um mundo de oportunidades para desenvolver no mestrado e estão presentes até hoje no doutorado. Continuo atuando em laboratório, realizando pesquisas, ajudando colegas de trabalho e ampliando ainda mais os conhecimentos científicos. Portanto, a Iniciação Científica marcou minha vida e foi muito importante para minha formação acadêmica, pois ampliou meu pensamento crítico a respeito da importância da ciência. Em tempos de negacionismo científico, posso compreender que não é fácil ser cientista, mas não podemos desistir de estar sempre na fronteira do conhecimento, a fim de ajudar a sociedade a ter acesso às informações relevantes”.

Luan Baritiello / Doutorando em Produção Vegetal

 

“Me formei em 2018 em Licenciatura em Ciências Biológicas na UENF através do consórcio Cederj. Por ser aluna de um sistema semipresencial não tive nos períodos iniciais contato direto com a Universidade. Essa aproximação com o ambiente acadêmico veio através da Iniciação Científica. E não foi fácil, pois a distância e demais compromissos pessoais foram algumas das adversidades que tive que enfrentar para conseguir desenvolver o trabalho. A orientação e coorientação que tive nesse processo foram muito importantes para essa realização. A Iniciação Científica foi um divisor de águas na minha formação. A partir dessa experiência conheci a área que gosto de pesquisar, e que atualmente faço pós-graduação. E adquiri experiência acadêmica de acordo com a etapa vivenciada. Fico muito feliz quando vejo outros alunos do sistema semipresencial vindo conhecer a UENF e participando de projetos de IC ou extensão”.

 

Larissa Maximiano Resende / Doutoranda em Genética e Melhoramento de Plantas

 


 

“A IC na UENF é diferenciada. Agradeço aos(as) professores(as) pelos incentivos logo no início, sem esses incentivos não saberia o que é Ciência. Lembro-me das primeiras aulas, assustado, tímido e confuso com tanta informação. Dei início na IC logo no primeiro período (voluntário, sem bolsa), fui bem orientado e com o tempo aprendi a experimentar, relatar os resultados das experimentações, aprendi a organizar as ideias e trabalhar melhor as informações que agregava. Confesso que não foi um “mar de rosas”. Inicialmente, tudo era muito novo, ainda mais quando se tratava de extração de RNA, silenciamento gênico, RT-qPCR, atividade enzimática, entre outras coisas. Levei meus resultados obtidos na IC para diversos congressos (quando andei de avião pela primeira vez) e conheci vários outros pesquisadores na área que atuava. Ter feito a IC na UENF deu grande suporte para sustentar um projeto no mestrado na UFRJ com bolsa CAPES. Atualmente estou no primeiro ano do doutorado e tenho certeza que foi a IC na UENF que me transformou como pessoa abrindo caminhos que jamais pensei trilhar. Sendo assim, acredito na educação pública que é transformadora. Acredito que outros estudantes valorizem a educação e a pesquisa de qualidade quanto valorizo, e que possam ter a mesma oportunidade que eu. “A educação não transforma o mundo. A educação muda pessoas. Pessoas mudam o mundo”, conclui Luan, citando Paulo Freire.

Luan Cordeiro Corrêa / Mestrando em Produção Vegetal

 


“A Iniciação Científica foi um divisor de águas em minha vida. Nós que fazemos a graduação EAD não conseguimos estar tão conectados com a universidade como quem faz o curso presencial, pois moramos em outras cidades e, até mesmo, outro estado, como no meu caso, que sou do Espírito Santo. Eu sempre quis seguir na vida acadêmica, fazer mestrado e doutorado, e antes de eu conhecer a UENF achava que poderia ser impossível conseguir isto. Então, no meu último ano de graduação, comecei a entrar em contato com professores e amigos da UENF, e consegui uma vaga de IC. Não foi uma jornada fácil, ficava indo e vindo de casa para Campos toda semana, mas eu sabia que valeria a pena, e valeu! Com o tempo que fiquei no Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal (LMGV), sob orientação do Prof. Antônio Teixeira do Amaral Júnior, consegui realizar trabalhos com a equipe que foram fundamentais para o meu currículo e para que eu conseguisse a minha vaga de mestrado. Assim, sou imensamente grata pela oportunidade que tive de participar de projeto de Iniciação Científica na UENF. Tenho certeza de que, se não fosse por isso, não estaria hoje no mestrado. Sou imensamente grata também pela forma que a UENF acolhe seus alunos do EAD; com toda certeza, este também é um dos motivos de eu estar aqui hoje”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Kevelin Barbosa Xavier / Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas