IC como diferencial para estudantes

O Centro de Ciências do Homem (CCH) é representado no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (Pibi UENF), pelos Prof. Drs. Leonardo Rogério Miguel e Ricardo Nóbrega. Eles relatam um pouco dos trabalhos realizados nos laboratórios e que são ligados às pesquisas de Iniciação Científica, destacando a importância da participação dos estudantes para sua formação.
As pesquisas de Iniciação Científica no Centro de Ciência Homem se enquadram nas áreas de Administração Pública, Ciências Sociais, Pedagogia, Linguística, Sociolinguística e Educação, Filosofia, História. Atualmente, 17 professores atuam como orientadores dos estudantes bolsistas, mas este número varia porque todos os professores são potenciais orientadores. No momento, há 32 bolsistas ativos; sendo 16 bolsas CNPq, 9 bolsas UENF, 6 bolsas “Nota 10”, 1 CNPq-AF (ações afirmativas). 

Todos os laboratórios do CCH participam da Iniciação Científica. No Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem, seis professores orientam bolsistas; são quatro professores no Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico; quatro no Laboratório de Estudos da Sociedade Civil e do Estado; por sua vez, o Laboratório de Cognição e Linguagem conta com um professor atuante na IC; e o Laboratório de Gestão de Política Públicas, com dois.
Os temas são bastante variados, tais como: pesquisas sobre autoeficácia acadêmica, pós-verdade, políticas sociais, desigualdade racial, estudos sobre gênero e estudo social, eleições, gestão e implementação em políticas públicas, política habitacional, ações afirmativas, estudos de história e arqueologia, entre outros.

A vivência na comissão/coordenação setorial do Pibi é bastante positiva, apesar de alguns percalços comuns da lida administrativa. Temos uma boa relação com a coordenação central, que faz uma grande organização da distribuição de bolsas, da condução dos editais e do Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (CONFICT). Consideramos a Iniciação Científica uma das experiências mais importantes da graduação, não perdendo em nada para a defesa de monografia de final de curso.

Além do contato com temas, problemas, autores, teorias, conceitos e metodologias complexos, a IC é uma das melhores oportunidades que a/o estudante terá para realizar a sua alfabetização universitária, isto é, basicamente, aprender a ler e escrever em nível acadêmico. Além disso, estimula maiores trocas epistêmicas entre discentes e docentes, fazendo com que os primeiros se sintam motivados a seguir a vida do conhecimento. Por sua vez, as bolsas de IC proporcionam alguma condição para as/os aluno/as estudarem em paz.

A IC é de fundamental importância para a formação de jovens pesquisadores e profissionais e a UENF se destaca por investir fortemente na iniciação científica. Durante esse processo, os(as) estudantes se familiarizam com a rotina do fazer científico, criam vínculos com a instituição e desenvolvem uma perspectiva que logo se revelará útil para a apresentação de trabalhos, a elaboração de sua monografia e para o ingresso na pós-graduação. É marcante a diferença entre um estudante que teve a experiência de participar do PIBIC e outro que não teve essa oportunidade.

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