Pesquisa investiga modificações celulares, metabólicas e moleculares que podem formar tumores

A Iniciação Científica abre portas aos estudantes, pois permite o aprofundamento dos temas relacionados à área escolhida por cada um. A experiência de se tornar um pesquisador ao entrar na universidade é um grande desafio e uma conquista significativa. Larissa Freitas Artiles Gonçalves, de 20 anos, cursa Bacharelado em Ciências Biológicas na UENF e iniciou bem cedo na IC.
“Sempre gostei da área de Ciências da Natureza, e depois de pesquisar e conhecer as áreas e carreiras associadas, me encontrei na biologia. No dia que vi o resultado e que tinha conquistado a vaga na universidade, senti que estava realizando um sonho. Logo no início do curso, entrei em contato com professores das disciplinas e percorri os laboratórios, conhecendo as áreas de pesquisa. Identifiquei-me com a linha do meu laboratório atual e concorri à bolsa de Iniciação Científica, tendo a oportunidade de aprender muitas coisas relacionadas à minha área. Trabalhando em meu projeto de pesquisa, tenho expandido os conhecimentos aprendidos, sempre tentando aproveitar ao máximo as reuniões e discussões sobre artigos e dados gerados no nosso grupo, aprendendo com demais estudantes de IC, mestrandos e doutorandos, e com os meus orientadores.”, conta Larissa.
A estudante reconhece que a pandemia impôs grandes desafios sobre seu trabalho, uma vez que as práticas foram interrompidas diante da necessidade do isolamento social. No entanto, ela deu continuidade às pesquisas de forma remota, sem deixar de contribuir e aprender.
“Tenho aprendido muito sobre uso de novas técnicas e execução de experimentos com colegas de laboratório, e tem sido uma experiência enriquecedora na minha formação. A pandemia certamente impôs um desafio a todos nós, pois tivemos que nos readaptarmos conseguimos manter nossas pesquisas de maneira remota. Mesmo assim continuar a aprender sobre outras áreas da ciência e assim expandir os horizontes de minha pesquisa foi enriquecedor.”, diz a estudante.
Larissa foi uma das premiadas no XIII CONFICT e pretende seguir a carreira acadêmica, ingressando no mestrado e, em seguida, no doutorado para continuar em pleno aprendizado e aperfeiçoamento.


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