Exposição fotográfica Negro Lugar: nossas perpectivas recebeu visitas de público diverso no CCH

Iniciativa foi do programa de extensão Centro Memória UENF

Imagens de acervo do Instituto Moreira Salles foram projetadas (Foto: Cassiane Falcão / Ascom UENF)

Montada nos dias 13 e 14/11/24 no espaço aquário do Centro de Ciências do Homem – CCH da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, a exposição fotográfica Negro Lugar: nossas perpectivas, recebeu nos dois dias 147 visitantes. A exposição foi uma iniciativa do programa de extensão Centro Memória UENF com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – Faperj e da Assessoria de Transportes – Astran/UENF. Entre as fotografias expostas estavam obras dos artistas Bruca Manigua, Gabe Ferreira, Ierê Ferreira, Isabel Nascimento, Jones e Thaysa Santos e imagens de Januário Garcia cedidas pelo Instituto Moreira Salles – IMS.

“Imagens que simbolizam a resistência negra e a conscientização antirracista”, afirmou reitor em exercício da UENF, professor Fábio Lopes Olivares

O reitor em exercício da UENF, professor Fábio Lopes Olivares, destacou que a exposição fotográfica Negro Lugar: nossas perpectivas foi uma exposição que fez parte de um conjunto maior de atividades, que foram realizadas no Novembro Negro da UENF.

– Além dos debates científicos sobre racismo estrutural, houve atividades artísticas, como a exposição fotográfica Negro Lugar: nossas perpectivas com imagens que simbolizam a resistência negra e a conscientização antirracista – afirmou Fábio.

“Exposição apresenta parte da riqueza e pluralidade da cultura negra”, considerou a pró-reitora de extensão, professora Deborah Guerra Barroso

A pró-reitora de extensão, professora Deborah Guerra Barroso, considerou excelente a iniciativa do Centro Memória UENF, como parte da programação do Novembro Negro, que atraiu um público diversificado.

– A exposição apresenta parte da riqueza e pluralidade da cultura negra, com seus traços e ambientes diversos, o que nos convida a celebrar seu papel central na construção de nossa sociedade, entre tantas outras ao redor do mundo – refletiu Deborah.

Professora Wania Amelia Belchior Mesquita, a segunda da esquerda para a direita (Foto: Cassiane Falcão / Ascom UENF)

“Público da exposição foi bem diverso”, informou coordenadora do programa de extensão Centro Memória UENF, professora Wania Amelia Belchior Mesquita 

Coordenadora do programa de extensão Centro Memória UENF, a professora Wania Amelia Belchior Mesquita, informou que o público da exposição foi bem diverso.

– A comunidade acadêmica da UENF participou, bem como os alunos da Universidade da Terceira Idade – UNATI. Também tivemos a visita de alunos de uma turma de Educação de Jovens e adultos – EJA. Que sirva de inspiração para outras iniciativas e que o espaço do CCH seja ocupado pelos uenfianos – ponderou Wania.

“É preciso continuar o debate, pensar uma universidade mais plural”, disse a co-curadora da exposição Negro Lugar: nossas perpectivas e representante do Instituto Moreira Salles, que cedeu imagens para exposição, Alana Crem

A co-curadora da exposição Negro Lugar: nossas perpectivas, em conjunto com Vânia Morales Sierra, e representante do Instituto Moreira Salles – IMS, que cedeu as imagens para exposição, Alana Crem, ressaltou que foi muito significativa a exposição ter sido montada na UENF, que foi uma das pioneiras na implantação das políticas afirmativas de cotas raciais.

– É preciso continuar o debate, pensar uma universidade mais plural, que seja ocupada por pessoas negras e também por indígenas, quilombolas, trans. É um debate que pode ser feito por meio da arte. Nesta exposição, o Instituto Moreira Salles conseguiu a liberação das imagens do Januário Garcia do Simpósio Contra o Racismo realizado em 1983 na UERJ e que foram projetadas. Januário foi um artista muito importante para o Movimento Negro Unificado – MNU, abriu caminhos e faria 81 anos no dia 16/11 – informou Alana. 

Alunos da EJA visitaram a exposição (Foto: Centro Memória UENF)

Egressa do doutorado em Sociologia Política da UENF, professora de Sociologia, Renata Souza, levou alunos do EJA para visitar a exposição e considerou experiência incrível

A egressa do doutorado em Sociologia Política da UENF, professora de Sociologia do Colégio Estadual Almirante Barroso, de Tócos, Baixada Campista, Renata Souza, levou 13 alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA para visitar a exposição e considerou uma experiência incrível.

– Muitos dos alunos estiveram numa universidade e participaram de uma exposição pela primeira vez. Além de ver as fotos da exposição, os alunos experimentaram o ambiente. Esta foi uma iniciativa importante, que aguça a inteligência – disse Renata.

A UENF é um local de oportunidades. Eventos como esta exposição abrem as portas da UENF para a sociedade”, comentou bolsista do programa de extensão Centro Memória UENF, Ryan Santos

O aluno do ensino médio técnico da Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins e bolsista universidade aberta do programa de extensão Centro Memória UENF, Ryan Santos, comentou que a UENF é um espaço que todas as pessoas podem acessar.

– A UENF é um local de oportunidades. Eventos como esta exposição abrem as portas da UENF para a sociedade – evidenciou Ryan.

(Jornalista: Wesley Machado / Ascom UENF)

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