Empresa Júnior Engloba ajuda a capacitar alunos da UENF

Associações sem fins lucrativos que buscam a capacitação dos alunos para o mercado de trabalho, as empresas juniores foram regulamentadas no Brasil em 2016, através da Lei nº 13.267. Neste mesmo ano, era criada, na UENF, a Empresa Júnior Engloba Consultoria em Engenharia por um grupo de alunos dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Metalúrgica, Engenharia de Materiais e Engenharia de Produção, com o incentivo e apoio de professores da Universidade.

 “Todos os alunos tinham em comum um objetivo: a vontade de complementar a experiência acadêmica vivenciada na UENF, proporcionando uma vivência empresarial mais aproximada à realidade do mercado de trabalho e desafios diferentes dos propostos em sala de aula”, conta a diretora-presidente da Engloba, Bruna Rocha.

O que motiva os estudantes a fazer parte da empresa júnior, na opinião de Bruna, é a possibilidade de adquirir experiências extracurriculares. “Atualmente, os graduandos sabem que apenas o diploma não é suficiente para se destacar no mercado de trabalho. As experiências extracurriculares que as universidades oferecem também são imprescindíveis para se estar preparado para as diversas oportunidades. A empresa júnior é uma dessas atividades extracurriculares”, diz.

Dentre as vantagens proporcionadas aos alunos que participam da Engloba, ela destaca a possibilidade de participar, pela primeira vez, de um processo seletivo de trabalho, o aumento da rede de contatos e de troca de experiências, o trabalho em equipe com pessoas diferentes, a vivência empresarial e seus desafios, o desenvolvimento do espírito de liderança e a aplicação dos conhecimentos aprendidos em sala de aula em projetos que impactam a comunidade e a vida dos clientes.

Segundo Bruna, os alunos que participam da Engloba conseguem conciliar facilmente o trabalho com os estudos. “Nossa rotina de trabalho é organizada por atividades com prazos estabelecidos, e por isso, cada membro consegue se organizar da maneira que se sentir melhor para realizá-las em seu tempo sem aulas. Demanda, claro, um bom trabalho de gestão de tempo para conciliar essas tarefas com a rotina de estudos, mas nada que seja de grande dificuldade, pois entendemos que estamos aqui por um objetivo maior, e o nosso propósito nos traz motivação para superarmos esses desafios”, diz.

Bruna observa que não só os alunos são beneficiados por participarem da empresa, como também a comunidade que contrata os seus serviços.  “Dentre as vantagens, podemos citar projetos de qualidade com preço justo, soluções personalizadas e inovadoras, consultores com conhecimento interdisciplinar, vínculo e apoio das grandes universidades do país e do mundo, constante capacitação dos consultores, relacionamento mais próximo e flexível com o cliente e projetos alinhados à agenda 2030 da ONU”, diz.

 “O Movimento Empresa Júnior (MEJ), já impactou mais de R$ 70 milhões na economia brasileira, que são integralmente reinvestidos na educação empreendedora dos estudantes. Com isso, é possível mostrar a força da nossa rede de empresários juniores e o impacto que estamos gerando não só nas nossas comunidades, mas em todo nosso país”, afirma.

Hoje, a empresa é composta por 22 membros, sendo três de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, sete de Engenharia Civil, quatro de Agronomia e oito de Engenharia de Produção. Segundo Bruna, a empresa é dividida em seis setores: Presidência, Estratégia e Desenvolvimento, Marketing, Gestão de Pessoas, Administrativo Financeiro e Projetos. A empresa funciona no prédio E1, térreo.

Para participar da Engloba, o aluno, além de estar matriculado nos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Metalúrgica e de Materiais ou Agronomia da UENF, deve participar de um processo seletivo, que é aberto anualmente. O processo seletivo inclui várias etapas: inscrições, dinâmica de grupo, entrevista e fase trainee.

Dentre os trabalhos realizados pela Engloba para empresas, ela destaca uma Análise Estrutural para um projeto de instalação de placas solares da empresa Synergix. Para pessoas físicas, foi feito um serviço de Pesquisa Mercadológica, que resultou na abertura de uma filial da Kopenhagen na cidade de Campos dos Goytacazes e, também, uma atualização do Cadastro Ambiental Rural para uma funcionária da instituição.

Neste período de quarentena, a rotina de trabalho sofreu algumas alterações, como a realização de reuniões através de videochamadas. “Estamos trabalhando para manter nossos membros e clientes fora de risco, adaptando alguns serviços que podem ser feitos inteiramente online. Quando realmente se fazem necessárias idas ao local, apenas aceitamos projetos em locais onde não há presença de muitas pessoas e a distância mínima de 2m entre elas pode ser respeitada, além de outras formas de proteção como máscaras e álcool em gel nas mãos”, diz Bruna

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