Diálogo e Sementes: UENF convida para 6ª Feira de Troca de Sementes e Saberes e lança e-book sobre Agrobiodiversidade

A UENF, como parte da Comissão Organizadora da Feira de Troca de Sementes e Saberes, convida a todos para a sexta edição deste evento. O encontro acontecerá no município de São Francisco de Itabapoana e tem como objetivo valorizar as sementes tradicionais, os modos de plantar e de cuidar da terra, além de fortalecer os laços entre as pessoas que mantêm a agrobiodiversidade da região.

A Feira será realizada no dia 13 de dezembro, das 8h às 13h, na Associação de Moradores e Produtores de Carrapato (AMPROAC), localizada na Estrada Nova Belém, 841, em São Francisco de Itabapoana/RJ. A participação é o mais importante e não precisa de inscrição prévia.

O evento começa com um café para recepcionar os agricultores, seguido pela arrumação das mesas com sementes, mudas, frutos e frutas trazidas para a troca. Após uma abertura, acontece a troca, com a valorização dos guardiões de sementes e dos saberes tradicionais.

A Feira Itinerante já percorreu diversas comunidades, como Macuco, Carrapato, Quilombo de Barrinhas, Zumbi 5 e a comunidade do Funil, fortalecendo redes locais e valorizando a diversidade agrícola dos territórios. Para facilitar a chegada, um QR Code no convite permite acessar a localização da feira no Google Maps.

Em conjunto com a divulgação da Feira, a UENF compartilha o lançamento do e-book “De mão em mão: um diálogo sobre resgate, cuidados e troca de sementes e saberes”. A obra apresenta, em formato de diálogo entre duas gerações de agricultores, a importância das Feiras de Troca de Sementes e Saberes como estratégia de conservação da agrobiodiversidade e de fortalecimento da autonomia das famílias agricultoras. Este material foi construído em processo participativo, como parte da Feira Itinerante de Troca de Sementes e Saberes do estado do Rio de Janeiro, que já percorreu cinco municípios das regiões Norte e Noroeste fluminense. O livro reúne orientações práticas sobre seleção de plantas na lavoura, limpeza, secagem e armazenamento de sementes, além da organização das amostras para participação nas feiras. Também destaca o papel social, cultural e produtivo das sementes crioulas e das feiras como espaços de encontro entre comunidades, circulação de variedades tradicionais e promoção da soberania alimentar.

Você pode acessar a obra gratuitamente AQUI.

(Texto: Luana Fernandes – estagiária, sob supervisão da jornalista Fúlvia D’Alessandri – ASCOM/UENF)

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