Lançado ‘Atlas Território do Petróleo’

O lançamento do “Atlas Territórios do Petróleo” aconteceu na última terça-feira, 06/12, no auditório Multimídia do Centro de Ciências do Homem (CCH-UENF). Participaram da mesa de abertura a vice-reitora da UENF, Rosana Rodrigues; o responsável técnico da Petrobras pela Fase III do projeto Territórios do Petróleo, Erik Petric;  o coordenador técnico do projeto, Marcelo Gantos; e o diretor do CCH, Rodrigo Caetano. Iniciado em 2014, o projeto é desenvolvido por meio da gestão compartilhada entre a Petrobras e a UENF como exigência do licenciamento ambiental federal de empreendimentos de petróleo e gás, conduzido pelo Ibama.  

O Atlas é dividido em quatro camadas de informação sobre os municípios fluminenses produtores de petróleo na Bacia de Campos: Cartografia Social, Cartografia Revessa, Inventário Participativo e Cartografia da Palavra. Todo o conteúdo foi gerado pelos próprios sujeitos participantes do projeto, com cuidadosa mediação da equipe técnica e de pesquisadores. 

Em sua fala, a vice-reitora Rosana Rodrigues parabenizou os envolvidos na construção do Atlas,  que irá ficar como um legado do Territórios do Petróleo.  

— Tenho muita satisfação em estar no CCH, que para mim é uma potência, um gigante na construção de conhecimento de uma forma pioneira e inovadora. Esse Atlas desenvolvido na visão dos sujeitos traz todo o diferencial. É um trabalho de excelência — elogiou Rosana.    

O coordenador Marcelo Gantos salientou que o projeto Territórios do Petróleo parte de uma ação de extensão que foi tornando-se uma ação de investigação (extensão e pesquisa social).   

— Isso coloca um valor agregado relevante ao trabalho acadêmico Estamos num momento importante, o projeto está ativo, com outros produtos acadêmicos em fase de elaboração. Muito frutífero esse trabalho entre a empresa, IBAMA e a UENF — destacou Gantos.  

O responsável técnico da Petrobras falou da satisfação pelos mais de sete anos de atuação conjunta da empresa com a UENF na condução do projeto, que, segundo ele, goza de grande reconhecimento dentro da companhia.  

— O lançamento desse Atlas com a importante participação dos sujeitos surtiu efeito positivo na empresa e futuramente pode ser adotado em outras bacias de produção — ressaltou.  

Um dos organizadores da publicação — o geógrafo e diretor do CCH, Rodrigo Caetano — lembrou as oficinas realizadas nos Núcleos de Vigília Cidadã (NVCs), presentes nos municípios de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras e São João da Barra 

— Além das atividades em cada Núcleo, também tinham os Encontros Microrregionais em que se demostravam quais eram os impactos, trocando ideias entre os Núcleos, sendo que o ápice era o Encontro Regional. Este encontro era a oportunidade de dar os contornos gerais de todo esse mapeamento, de levantamento de processo de conhecimento e de uma ação conjunta e estratégica. Conhecer o território para poder nele viver melhor — enfatizou.  

Por fim, três mediadores das atividades (Simonne Teixeira, Michelle da Silva e Rodrigo Caetano) e o designer gráfico do projeto (Marcus Cunha) apresentaram  as respectivas relações com as camadas participativas do Atlas. O mediador da Cartografia da Palavra, Paulo Emílio de Azevedo, não pôde estar presente.  

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