Campos dos Goytacazes, quinta-feira, 27 de junho de 2019 – nº 3.908
Política cultural nas universidades é debatida na UENF
A importância da cultura no âmbito universitário foi debatida na tarde de ontem, no terceiro dia do XI Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica e IV Congresso Fluminense de Pós-Graduação. A mesa-redonda, intitulada “Gestão Cultural nas IES: perspectivas em debate”, teve a participação da diretora da Casa de Cultura Villa Maria, professora Simonne Teixeira; da produtora cultural do IFFluminense, Aline dos Santos Portilho; e da professora do Departamento de Geografia da UFF/Campos, Elis de Araújo Miranda.
Simonne falou sobre o tema “Teia Interuniversitária de Arte – uma proposta de gestão compartilhada de uma casa de cultura universitária”. A proposta — na qual as três instituições (UENF, UFF e IFF) ocupam de forma compartilhada a Villa Maria —, surgiu no ano passado. “O objetivo é criar novos movimentos culturais, manter ativa a cena cultural e disseminar a arte e a cultura, inserindo Campos num circuito cultural mais abrangente”, disse a professora. “Escolhemos a Villa porque é a que tem o melhor espaço para atividades culturais, além de se localizar em um lugar central, que facilita o acesso”. Segundo Simonne, vários eventos vêm sendo realizados na Villa Maria no âmbito da ‘Teia’. Uma delas foi a exposição sobre Mercedes Batista, campista que foi a primeira bailarina negra a pisar no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. “Toda exposição tem, em paralelo, mesas de discussão”, explicou.
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Elis de Araújo falou sobre a proposta do Galpão Cultural da UFF, que deverá ser instalado em um prédio antigo localizado na Beira Rio, em área doada pela Rede Ferroviária para a construção do campus da UFF em Campos dos Goytacazes. “Em 2013 o movimento estudantil fez a primeira ocupação, chamando a atenção para aquele espaço. Graças aos estudantes, o local passou a ser pensado como espaço de cultura”, disse, lembrando que o galpão, por sua localização, seria importante para a aproximação entre o centro da cidade e Guarus.
“Foi feita uma pesquisa que mostrou uma carência imensa de espaços culturais nos municípios da região. Existe uma circulação muito grande de jovens em Campos, que é um polo universitário. Isso nos levou à aproximação com o IFF e a UENF, o que culminou em 2015 no Festival Interuniversitário (Festific). É importante que haja um plano de cultura para as universidades’, disse.
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Coordenadora de Cultura do Campus Centro do IFFluminense, Aline falou sobre sua experiência na participação da elaboração do Plano de Cultura do IFF, documento que passou a orientar todas as ações culturais promovidas pela instituição. Segundo ela, a elaboração do plano contou com a participação de representantes dos diversos campi do IFF, realização de consulta pública online e realização de audiências nos campi. “O IFF é uma instituição de múltiplas territorialidades”, disse, lembrando que, além de Campos dos Goytacazes, o IFF está em Bom Jesus, Cabo Frio, Cambuci, Itaperuna, Macaé, Maricá, Quissamã, São João da Barra e Santo Antônio de Pádua.
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