Aberto o XV CONFICT e VIII CONPG

A cerimônia de abertura do XV Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (CONFIT) e VIII Congresso Fluminense de Pós-Graduação (CONPG) aconteceu na manhã desta terça-feira, 27/06/23, no Centro de Convenções da UENF. O Congresso tem como tema “Construindo a Universidade do Futuro”. Participaram da abertura a vice-reitora da UENF, Rosana Rodrigues; o reitor do IFF, Jéfferson Manhães de Azevedo; e a diretora do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da UFF em Campos, Ana Maria Almeida.

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, gravou um vídeo que foi transmitido aos presentes. O cientista falou da importância do desejo pela ciência ser plantado nos jovens ainda na Universidade. Aproveitou para parabenizar todos os envolvidos no evento e que acreditam na ciência brasileira.

Representando o reitor da UENF, Raul Palacio, que cumpria agenda no Rio de Janeiro, a vice-reitora, Rosana Rodrigues, salientou que o Congresso — que reúne a UENF, a UFF, o IFF e agora a Prefeitura de Campos — teve 2.800 inscritos, contando com a apresentação de 1.300 trabalhos. Lembrou ainda que a UENF completa 30 anos em agosto, comemorando também 29 anos do Programa de Iniciação Científica, que já recebeu três vezes o prêmio destaque mérito institucional do CNPq.

— Seguimos acreditando e defendendo o investimento na educação, na ciência, na iniciação científica e nas outras modalidades de bolsas como mestrado, doutorado, monitoria, extensão e estágio, que são chamadas bolsas de formação, pois estimulam e reconhecem o papel importante dos jovens no engajamento da solução de problemas locais e globais. Sem investimento em educação e ciência não há futuro possível. Precisamos continuar defendendo o investimento na educação pública e de qualidade, inclusiva e socialmente referenciada — destacou a vice-reitora.

O reitor do IFF, Jéfferson Manhães de Azevedo, frisou que as universidades estão situadas em um território onde grande parte das pessoas vive em vulnerabilidade social.

— É pensando no engajamento da juventude que a gente vai construir um futuro melhor para todas as pessoas. Devemos pensar soluções para nosso território, para resolver nossos problemas. É papel nosso construir uma juventude que questione. A universidade do futuro é aquela que estará sempre inconformada com a realidade que nos envergonha — declarou o reitor do IFF.

Representando o reitor da UFF, Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega, a diretora do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da UFF em Campos, Ana Maria Almeida, parabenizou os 1.360 trabalhos apresentados no encontro, sendo 123 deles de Iniciação Científica e da Pós-Graduação da UFF.

— Temos que lutar por melhores condições de trabalho e também para receber nossos alunos, garantindo que eles permaneçam na universidade e possam alcançar voos maiores na pós-graduação — pontuou Ana Maria.

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