A vice-reitora da UENF, professora Rosana Rodrigues, ministrou a Aula Magna do ano de 2023, na tarde desta quarta-feira, 22/03, no Centro de Convenções da UENF. O tema escolhido foi “Universidade pública, ciência e construção do futuro”. Engenheira Agrônoma, bolsista de produtividade nível 1 B do CNPq e cientista do Nosso Estado pela Faperj pela área de Ciências Agrárias, Rosana lembrou da importância da UENF em sua carreira acadêmica, Universidade que ela viu nascer e crescer.  

A professora iniciou a palestra falando sobre o compromisso de todos em zelar pela universidade pública, que é um instrumento importante para a democratização, indispensável para que as pessoas tenham cidadania plena.

— Eu e muitos de vocês somos os primeiros de nossas famílias a chegar a uma universidade, e é aqui que vamos encontrar os meios para poder transformar e melhorar a qualidade de vida de nossa geração — declarou.  

Rosana ressaltou o alto padrão da UENF, que tem o corpo docente formado 100% por doutores com dedicação exclusiva e o trabalho na valorização da pesquisa.

— A UENF é a melhor Universidade na formação de cientistas do Brasil, com três prêmios da Iniciação Científica, em 2003, 2009 e 2016. A UENF tem nota 5 no Índice Geral de Cursos, que é onde se considera o desempenho dos estudantes, a participação dos docentes, as condições da Universidade e também o corpo de servidores técnicos. Além disso, nos rankings internacionais, a UENF aparece como uma das 100 melhores na América Latina, num rol de mais de 2.200 universidades — frisou a vice-reitora.  

Universidade para todos – Ao falar sobre a importância da Universidade ser um espaço de equidade, diversidade e inclusão, Rosana apresentou dados em que 70% das pessoas que frequentam a universidade pública no Brasil são estudantes de famílias que recebem até um salário mínimo e meio.  

— O grande poder da universidade é a transformação. A universidade pública não é feita para ricos, é um espaço de oportunidade para todos. Por isso é tão importante as políticas públicas de permanência. É um lugar que exige dedicação exclusiva de seus alunos e estes precisam de auxílios como o de moradia, alimentação e renda para se manterem na instituição — disse.  

Construção do futuro – Segundo Rosana, a Graduação é o passaporte para a autonomia profissional, cultural, econômica e pessoal. Ela lembrou a importância da qualificação de profissionais para criar uma legião de cientistas que irão encarar os desafios globais para construir um futuro melhor.  

A vice-reitora apresentou a Agenda 2030, com os objetivos de desenvolvimento sustentável, plano assinado por 193 países, inclusive o Brasil. A professora falou sobre erradicação da pobreza, educação de qualidade, igualdade de gênero, energia limpa e acessível, e ação contra a mudança global do clima.