Teve início na manhã desta quarta-feira, 13/07/22, na UENF, uma capacitação do Programa Municipal de DST/AIDS para aplicação do teste rápido de HIV, sífilis, Hepatite B e C. Cerca de 30 profissionais de saúde do município de Campos dos Goytacazes estão participando do treinamento, realizado no térreo do prédio da Reitoria. Segundo a assistente social da UENF, Maria Helena Barbosa, haverá uma descentralização da oferta deste tipo de testagem, que já é feita pela Secretaria de Saúde, e a UENF passará a ser um destes locais.
A capacitação, da qual estão participando também o enfermeiro da UENF e os bolsistas do programa de extensão DST/AIDS da UENF, termina nesta quinta-feira, 14/07/22. O primeiro dia está sendo reservado para a parte teórica, enquanto o segundo será voltado para a parte prática e será realizado na sede do Programa DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde de Campos.
Segundo Maria Helena, tão logo seja possível, a UENF iniciará a oferta do teste rápido para a comunidade interna. O teste permite chegar ao resultado em no máximo 30 minutos. A forma como a testagem será organizada dentro da Universidade ainda não foi definida, mas, segundo Maria Helena, provavelmente será por agendamento prévio. A coordenação do trabalho ficará a cargo do Programa de Extensão DST/AIDS da UENF. Segundo a assistente social, a testagem não se limita apenas ao teste em si, mas a todo um trabalho de aconselhamento.
“Antes do teste, a gente busca saber o histórico de vida da pessoa. A primeira coisa é: por que você está querendo testar? Esta é uma pergunta que leva a uma série de questionamentos, então, enquanto o teste está sendo feito o paciente vai sendo questionado e aconselhado. Como o resultado sai na hora, é importante que o paciente seja muito bem orientado”, diz. Em caso positivo, o paciente já é encaminhado para o tratamento dentro do Programa da Prefeitura.
“Todo o tratamento, assim como os medicamentos, são fornecidos pelo SUS. Desde que a pessoa siga corretamente o tratamento, pode ter uma vida normal, acompanhada de preservativo. É tudo muito tranquilo. Por exemplo, o tratamento de HIV hoje não é mais como antigamente, quando era preciso tomar um monte de remédios. Também é oferecido acompanhamento psicológico”, explica Maria Helena.