Evento tem a organização das Olimpíadas Especiais Brasil

O sábado, 06/09/25, será diferente para dezenas de alunos do Paraesporte/ UENF. Isso porque, de 9h às 17h, no campus da UENF, os assistidos pelo projeto terão acesso, gratuitamente, a atendimentos de oftalmologia, otorrinolaringologia e odontologia, além de orientações médicas através do Programa Atletas Saudáveis.
Responsável pelo Projeto de Extensão Paraesporte/UENF na universidade, o professor Raul Palacio faz um chamado a toda a comunidade para divulgar as atividades. Segundo o professor, as ações acontecem no prédio da Reitoria.
— É importante passar essa informação para seus familiares, amigos, conhecidos, enfim, para todas as Pessoas com Deficiência porque vai ser um momento único. Muitas vezes o poder público não tem recursos ou não consegue atender a essas pessoas com a qualidade que elas merecem. E isso no sábado realmente vamos ter. Muita qualidade para atender às pessoas com deficiência aqui na UENF, uma universidade à serviço da população. Um espaço de oportunidade para todos e todas — destacou.
O coordenador geral do Paraesporte, o professor Fábio Coboski, lembra que, além do atendimento médico que será estendido a todos os alunos, as Olimpíadas Especiais Brasil estarão doando aos assistidos que apresentarem necessidades oftalmológicas óculos; aparelho auditivo e encaminhamento para dentistas.
— Essa iniciativa vem ajudar muito às famílias que às vezes não têm condições financeiras para arcar com essas despesas. Esse trabalho era oferecido só em competições nacionais e internacionais e agora, pela primeira vez, será oferecido a todos os assistidos do Paraesporte de Campos e do recém polo da unidade em Saquarema — explicou.
Paralelamente ao Programa Atletas Saudáveis, haverá competições locais, de vôlei de praia e badminton entre os alunos do Paraesporte Campos, Saquarema e da Apape.
Na parte da manhã, as atividades esportivas serão de vôlei de praia. A partir das 13h, acontecem os jogos de badminton.
— Esse evento é de extrema importância não só para Pessoas com Deficiência mas também para todas as pessoas que trabalham com inclusão, coletividade e o atendimento à saúde no caso específico destas pessoas. Ao mesmo tempo, fortalece o caráter coletivo da competição. A universidade é um espaço de atendimento, de oportunidades a todos e todas já que é na nossa instituição que vai acontecer esse processo — ressalta o professor Raul.
Por fim, ele agradeceu à equipe das Olimpíadas Especiais do Brasil por ter entendido a importância de trazer esse tipo de projeto para o interior do estado do Rio de janeiro, especificamente para a UENF.
— No momento em que eles entenderam que a UENF tem a capacidade e a necessidade de poder oferecer esse serviço para a Pessoa com Deficiência, rapidamente colocaram-se à disposição para trazer esse evento pra gente, Para além da saúde, é um evento de inclusão, coletividade e humanidade. Estamos muito contentes em poder oferecer esse serviço tanto para os nossos atletas, pessoas que participam do projeto, quanto para toda a comunidade de Pessoas com Deficiência de Campos dos Goytacazes — disse Raul.
(Texto: Assessorias de Comunicação do Paraesporte e da UENF)