Você sabia que, há pelo menos 3 mil anos, habitantes da África Central e Subsaariana já detinham o conhecimento sobre como extrair o ferro metálico do minério de ferro — e que foram os africanos escravizados que trouxeram esse conhecimento para o Brasil Colônia? Esse tipo de informação, assim como outras contribuições africanas para o desenvolvimento da ciência, não constam dos livros didáticos. Mas um aluno de mestrado da UENF, Thúlio Lauzindo Finamor Pereira, resolveu resgatar essa história.
A matéria de capa da Revista Nossa UENF deste mês — “Pesquisa resgata contribuição africana na química experimental” — traz todos os detalhes sobre esta pesquisa, que embasa a dissertação de mestrado de Thúlio no programa de Ciências Naturais da UENF.
A nova edição da Revista Nossa UENF também traz uma visão aprofundada sobre um fenômeno que no ano passado causou muitos problemas ao país: as queimadas. Em reportagem na qual vários cientistas da UENF falam sobre o tema, o leitor ficará conhecendo, entre outras coisas, a parte invisível das queimadas — aquela que ocorre dentro do solo, onde o fogo elimina, em poucas horas, ecossistemas essenciais para o equilíbrio ecológico e a manutenção das plantas.
Outra reportagem da Revista Nossa UENF mostra o trabalho de cientistas do Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UENF (LTA) para aumentar a durabilidade do morango. A pesquisa ainda está em desenvolvimento, mas os resultados são muito promissores: a durabilidade da fruta, que costuma ser de cinco a sete dias, foi estendida para 14 a 16 dias.
A Revista traz ainda reportagens sobre o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UENF (NEABI) e sobre a TEC Incubadora de Empresas, que vem se destacando na captação de recursos em editais da Faperj com projetos de egressos da UENF.
Desejamos a todos uma boa leitura!