Associação Brasileira de Estudos de Abelhas lança coleção produzida por grupo da UENF

A Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) está lançando a “Coleção de Atividades do Clube de Ciências: Jardins de Polinizadores”, produzida e organizada pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Ecologia de Abelhas e Polinização, coordenado pela professora Maria Cristina Gaglianone, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

Fruto da experiência do projeto “Jardins de polinizadores: uma estratégia para aprendizagem e conservação da biodiversidade”, no Programa Ciência na Escola do CNPq, e de um trabalho de conclusão (TCC) no curso de Licenciatura em Biologia da UENF, a coleção é formada por três volumes elaborados com o objetivo de dar suporte às atividades de Clubes de Ciências.

Luiza Lopes

— A coleção foi produzida durante a minha experiência como monitora de um Clube de Ciências na escola pública intitulado Jardins de Polinizadores, cuja temática principal era abelhas e polinização. Nesse contexto, identifiquei a necessidade dos clubistas de terem um material de introdução ao mundo das abelhas, com a apresentação da diversidade morfológica, do comportamento e de sua importância ecológica. Com isso, e minha experiência em atividades de divulgação científica como voluntária em projetos de extensão universitária na UENF, nasceu o primeiro volume da coleção — explica Luiza Lopes, uma das autoras e responsável pela produção do TCC que originou a coleção.

A obra, que está disponível em formato digital, foi idealizada para clubistas e monitores de Clubes de Ciências, sobretudo do ensino fundamental. Contudo, pode ser utilizada por todos os educadores que buscam informações científicas sobre os polinizadores ou sugestões de atividades educativas em espaços não formais de aprendizagem.

— O objetivo principal da coleção é instigar a curiosidade científica no ensino básico, trazendo os polinizadores às situações cotidianas e utilizando esses animais como instrumentos para uma educação embasada em evidências científicas — afirma Maria Cristina Gaglianone, também autora da coleção.

Gaglianone destaca ainda que a coleção representa uma contribuição na aplicação de conteúdos e conceitos ambientais, utilizando-se de ferramentas de metodologias ativas de aprendizagem.

Maria Cristina Gaglianone

Ao longo dos três volumes, os leitores encontram conteúdo sobre o que é a polinização e sua importância, quem são os animais polinizadores, a diversidade das abelhas, atitudes amigáveis para proteção desses insetos, além de protocolos para realização de práticas científicas.

— Esperamos que o material seja usado por professores e estudantes, assim como por outros educadores que tenham interesse em promover os polinizadores e a sua importância para a natureza e agricultura nas práticas de educação ambiental — reforça Ana Assad, diretora-executiva da A.B.E.L.H.A..

A coleção é gratuita e está disponível para download em https://abelha.org.br/e-books/.

Um pouco mais sobre os autores

Luiza Ferreira de Souza Lopes é graduada em Ciências Biológicas-Licenciatura pela UENF (2023) e atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais/UENF. Atuou como monitora do Clube de Ciências “Jardins de Polinizadores,” sediado na Escola Municipal CIEP-481 Arnaldo Rosa Viana em Campos dos Goytacazes-RJ.

A professora Maria Cristina Gaglianone é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, com mestrado (1993) e doutorado (1997) em Entomologia pela USP. É professora Associada no Laboratório de Ciências Ambientais da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro desde 2002. Coordenou o projeto “Jardins de polinizadores: uma estratégia para aprendizagem e conservação da biodiversidade” do Programa Ciência na Escola (PCE) (processo 440445/2019-1), fomentado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É Pesquisadora PQ do CNPq e Cientista Nosso Estado da FAPERJ e atualmente coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UENF.

(Fonte: Associação Brasileira de Estudos das Abelhas)

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