Nova era para tecnologia agropecuária e biotecnologia: Parque Tecnológico será inaugurado nesta quinta-feira

Uma estrutura preparada para abrigar e impulsionar startups nas áreas de agropecuária e biotecnologia com grande potencial mercadológico. Esse vai ser um dos objetivos do Parque Tecnológico Agropecuário (Partec), que será inaugurado na próxima quinta-feira, 28/08/25, em Campos dos Goytacazes. Inicialmente serão 15 startups participantes neste que será o primeiro parque tecnológico desta natureza no Estado do Rio de Janeiro.

O Parque Tecnológico Agropecuário tem o propósito de abrigar startups oriundas da UENF, de modo a oferecer estrutura predial, equipamentos, sistemas de treinamento e gestão para empresas que já estejam entrando em fase de produção.

— O Partec operará em regime de condomínio para estas startups. Tais empresas permanecerão pelo tempo necessário para que ganhem escala e possam entrar no mercado de maneira mais estruturada. As startups se originaram de projetos desenvolvidos dentro da Universidade e/ou são lideradas por egressos da UENF, principalmente nos níveis de mestrado e doutorado — explicou o professor Gonçalo Apolinário, diretor da Agência de Inovação da UENF.

O Partec está localizado nas áreas do Colégio Agrícola Antônio Sarlo, na avenida Rio Grande do Sul, sem número, em Campos dos Goytacazes.

Tecnologias capazes de revigorar a economia

O professor Gonçalo reforça que o Parque Tecnológico representa um ambiente para o surgimento de novas tecnologias capazes de revigorar a atividade agropecuária da região, do Estado e país.

O espaço do Parque Tecnológico é um local onde tecnologias desenvolvidas durante décadas na Universidade se transformam em produtos e soluções para a agropecuária. Lideradas por jovens formados da universidade, oferece a oportunidade de levar desenvolvimento regional, ao mesmo tempo em que gera emprego e renda na área de tecnologia.

Etapas até chegar ao Parque Tecnológico

Para que uma startup passe a integrar o Parque Tecnológico, é necessário dar alguns passos, como o acompanhamento inicial através de uma incubadora de empresas. Fruto de parceria entre a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), o Instituto Federal Fluminense (IFF) e instituições comprometidas com o desenvolvimento regional, a TEC Incubadora é uma das incubadoras que recebem e acompanham estas statups.

— A entrada num parque tecnológico é uma etapa avançada de uma caminhada mais longa. Normalmente, uma startup de base tecnológica nasce de pesquisas desenvolvidas na UENF ao longo de anos. Quando um jovem (ou equipe) têm uma ideia de negócio de base tecnológica, ele precisa passar pela incubadora de empresas, onde aprenderá todas as noções de como criar e administrar uma empresa. Esta fase é facilitada quanto o empreendedor é participante de editais como Startup Campos, Hub RJ ou Doutor Empreendedor — indica o professor Gonçalo.

Ainda segundo o professor, depois de passadas estas etapas, aquelas empresas que já desenvolveram e validaram seu produto ou serviço, passam a tentar ganhar mercado.

— É nessa fase que elas se candidatam ao processo seletivo (edital) para serem hospedadas e um parque tecnológico como o Partec — instrui.

(Jornalista: Thábata Ferreira – ASCOM/UENF – Fotos: João Marcos Felix)

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