A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) deu mais um passo importante no processo de internacionalização. Na última semana, o reitor Raul Palácio esteve na Universidade de Coimbra, em Portugal, para tratar de parcerias entre as instituições. O encontro teve como objetivo resgatar a experiência do programa Ciência Sem Fronteiras e dialogar sobre o convênio ativo entre as universidades.
“Dentro da área de internacionalização, a participação dos nossos estudantes em cursos no exterior é fundamental, bem como a interação dos nossos pesquisadores e técnicos com alguns programas e pesquisas que são realizadas no exterior”, pontuou.
Na visita foi destacada também a possibilidade de interação entre as universidades através do ERASMUS, uma bolsa de estudo europeia que abrange os níveis de graduação, mestrado, doutorado e estágio, possibilitando aos alunos cursar até dois semestres em outra universidade, adquirindo experiência acadêmica e cultural. Tendo como um dos focos o público europeu, o espaço também é aberto para alunos africanos e sulamericanos, oportunizando aos estudantes da UENF o ingresso em em Coimbra.
De acordo com Raul, a partir de agora o setor de relações internacionais da Universidade de Coimbra se aproxima da UENF para ajustar as questões burocráticas e legais da parceria. “Foi muito bom o contato, porque conheci toda a universidade de Coimbra e iniciamos uma conversa para que seja feita uma visita também na UENF. Além disso o diálogo nos possibilitou uma noção dos custos que um estudante terá para se manter em Portugal e sobre ações legais que precisam ser feitas”, explicou o reitor.
Reunião da ONU – Também em Portugal, o reitor da UENF participou da Conferência dos Oceanos, realizada pela ONU, em Lisboa, entre 27/06 a 01/07. O evento foi uma conferência preparatória para as negociações que, a partir de agosto, vão procurar desenvolver um tratado internacional para a proteção do mar.
A Universidade, junto às delegações de outros países, concordou que a situação dos Oceanos guarda estreita relação com a qualidade das águas que chegam a partir dos nossos rios, sendo 90% dos resíduos plásticos. Nesse sentido, todos apontaram que a solução ao problema deve se dar de forma coletiva, compartilhada e através da ciência.
