‘Ressaca na Villa’ contagia o público

            “Salve o samba, queremos samba / Quem está pedindo é a voz do povo de um país / Salve o samba, queremos samba / Essa melodia de um Brasil feliz”.  A letra dos Demônios da Garoa é perfeita para descrever o clima que tomou conta da Casa de Cultura Villa Maria, da UENF, no último sábado, 24/02/24, durante a realização da tradicional Ressaca na Villa.

            Um dos pontos altos foi o encontro da centenária Sociedade Musical Lira de Apolo e do Boi Arrastão, que ocorreu no final da tarde, após a “Ressaquinha” com o grupo Cirandarte. Ao som de tradicionais marchinhas de carnaval interpretadas pelos músicos da Lira de Apolo, foi feito um animado cortejo ao redor do palacete, acompanhado, em sua maioria, por crianças e seus pais.

            Mais antiga sociedade musical de Campos dos Goytacazes, a Lira de Apolo foi fundada em 1870 e tinha como “madrinha” a ex-proprietária do palacete Villa Maria, Finazinha Queiroz. Entre as décadas de 1940 a 1960, a Lira de Apolo participou ativamente do carnaval campista, tocando nos tradicionais bailes carnavalescos da cidade.

O Boi Arrastão pertence ao Morrinho, um dos principais redutos do carnaval campista. Localizado entre o Parque Rosário e o Parque João Seixas, o Morrinho abriga diversas agremiações carnavalescas.

Paralelamente ao cortejo do Boi Arrastão, foi realizada a exibição do documentário “Manifesto do Samba”, sobre Jorge da Paz Almeida. Falecido em 2009, Jorge Chinês, como também era conhecido, foi um expoente da história do carnaval no Morrinho e em Campos dos Goytacazes. Produzido pela Unidade Experimental de Som e Imagem (UESI) da UENF, o documentário pode ser visto AQUI.

               A Ressaca começou às 14h, com oficinas de instrumentos e fantasias, e terminou com os shows de Leny Moraes, “Bambas da Planície”, e do grupo de samba do Morrinho,  “Morrinho vai à Villa”.

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