Resultado do Ranking Universitário Folha (RUF) – Análise UENF

A professora Rosana Rodrigues — que a partir de 1º de janeiro assume o cargo de reitora da UENF — recebeu com satisfação o resultado do Ranking Universitário Folha (RUF), que traz a UENF como a segunda melhor do país dentre as universidades com até 30 anos de existência. No cômputo geral, a UENF ficou em 44º lugar. Promovido pelo Jornal Folha de São Paulo, o RUF analisou 2.200 instituições de ensino superior de todo o país.

— Obviamente que gostamos de aparecer nas melhores colocações, mas a gente não trabalha especificamente para atender aos critérios dos rankings. No entanto, eles refletem a qualidade do trabalho feito dentro da Universidade, apontando para onde devemos melhorar, com o objetivo de atender melhor nossos estudantes e a comunidade, que vislumbra uma instituição capaz de apresentar soluções que possam melhorar a qualidade de vida da sociedade — disse.

Rosana observou que o RUF é um ranking importante, por ser bastante procurado por estudantes quando estão no momento de decidir para qual universidade devem ir. Dentre as instituições analisadas, estão todas as 203 universidades públicas e privadas, além dos centros universitários e faculdades de todo o país. A metodologia avalia as instituições a partir de cinco indicadores: pesquisa científica, internacionalização, inovação, qualidade do ensino e avaliação do mercado de trabalho.

Rosana explica que o fato de a UENF não aparecer em uma condição muito favorável no critério “Mercado” reflete o pouco tempo de vida da Universidade, que completou 30 anos em 2023. A pesquisa é feita perguntando às pessoas: se você fosse contratar um profissional da sua área, de que universidade você contrataria?

— A UENF ainda não teve tempo suficiente ainda para construir uma posição de destaque no ranking mercado. Temos ainda um conjunto de cursos que não é tão grande comparado a outras universidades, que chegam a 70, 80 cursos. Nós temos apenas 20 cursos de graduação. Mas nos demais quesitos a UENF aparece muito bem no ranking, como em Pesquisa e Publicação, por exemplo. Isso ai mostra de fato quem nós somos. Em Mercado a gente ainda vai chegar lá — afirmou.

Rosana Rodrigues

Infraestrutura dos Campi

Rosana avalia que as medidas que vem sendo tomadas para a melhoria da infraestrutura da Universidade são cruciais neste momento. Ela ressaltou a obra de acessibilidade, que vai dar mais qualidade de vida aos frequentadores do campus.

— Tem também a questão da instalação e manutenção dos aparelhos de ar condicionado nas salas de aula, pois sabe-se que a climatização melhora o rendimento do aluno. Alguns prédios de laboratórios estão em fase de término de construção. Temos interesse também na construção do nosso pavilhão de aulas e do prédio da biblioteca central — disse, lembrando que as ações de infraestrutura envolvem os dois campi, em Campos dos Goytacazes e Macaé, além das unidades experimentais.

A futura gestão também vai trabalhar para reforçar a infraestrutura dos laboratórios de pesquisa. Rosana ressaltou que eles são um diferencial da Universidade.

— Temos na UENF laboratórios com equipamentos de ponta que oferecem um diferencial enorme para as pesquisas realizadas aqui, além dos equipamentos que são desenhados especificamente para atendimento aos nossos grupos de pesquisa. Isso faz também da UENF uma instituição de referência em várias áreas do conhecimento — observou.

Assistência Estudantil

Dentre as melhorias, ela destaca ainda o programa de assistência estudantil, com a concessão dos auxílios permanência, moradia e, mais recentemente, o auxílio creche.

— Esses auxílios são muito importantes para que os nossos estudantes possam ter condições de se dedicar integralmente à sua formação acadêmica. Sabemos que 45% dos nossos estudantes são cotistas e muitos deles precisam ajudar em casa. Então esta é uma forma de levar até eles uma relativa tranquilidade financeira, para que eles possam se dedicar a seus estudos e alcançar sua graduação.

Também estão sendo pensadas ações voltadas para os estudantes ingressantes, os chamados “calouros”. Entre elas, um apoio maior às disciplinas de base, como Cálculo, Física, Química etc.

— Uma equipe da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) já está trabalhando no desenvolvimento de um programa que deverá ser implementado. Serão ações que visam mitigar as dificuldades que os alunos enfrentam quando entram na Universidade. Esse é o próximo passo que deveremos dar na direção da permanência do estudante na UENF. Precisamos dar esse apoio para que o estudante faça essa entrada no mundo acadêmico de uma forma menos abrupta, menos sofrida — afirmou.

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