Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos

Família: Bignoniaceae

Nomes populares: Ipê amarelo, Ipê dourado, Ipê tabaco

Distribuição Geográfica

Ocorrências:

  • Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco)
  • Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
  • Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)

Domínios Fitogeográficos 

  • Cerrado e Mata Atlântica

Fonte: Flora do Brasil, 2020 (clique aqui)
Ipês amarelos podem ser contemplados no campus Leonel Brizola, no campus de Macaé e na UAP – Solar dos Jesuítas
Mudas de ipê amarelo, em 1998. Foto José Geraldo de A. Carneiro
Árvores de ipê amarelo, em 2019, 21 anos após o plantio. Há 108 indivíduos adultos no campus Leonel Brizola. Foto: Yara Pereira

 

 

 

 

 

 

 

As flores do Ipê amarelo apresentam-se em cachos, em formato tubular. Foto: Higor Pré
O seu tronco é tortuoso e de casca grossa. Foto: Higor Pré

 

 

 

 

Arboreto de Ipês amarelos no campus Leonel Brizola. Foto: Christian Ribeiro

 

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Ipê amarelo em Delfinópolis-MG. Foto: Sávio Marinho
Minas Gerais é considerada a terra dos ipês, onde são homenageados nas mais diferentes manifestações artísticas.

Minas: Terra dos ipês

     Todos os anos o milagre acontece.
     Em meio a um pasto, na praça da cidade ou na curva de uma estrada,
     Eis que surge a imagem de uma árvore imponente tomada de flores amarelas.
     A florada dura poucos dias, mas seu efeito sobre a alma dos mineiros persiste,
     Até que, antes mesmo da primavera chegar,
     Em contraste com o céu azul de um resto de inverno,
     O amarelo das flores do ipê, traz alegria à paisagem.
     Estamos em Minas Gerais, entre outros títulos, Terra dos Ipês.
       Cláudia Sales Marinho

Pesquisas na UENF:

  • Fenologia:

Coordenadora: Prof. Ângela Pierre Vitória (LCA)

Equipe: Ramon Rodrigues Pereira, Lauryn Rodrigues Pereira, Amanda Lúcia Pereira Machado da Silva, Douglas Rodrigues Ribeiro

A determinação das fenofases foi realizada por análise visual mensal, sempre no início da segunda quinzena de cada mês. Para tanto, a copa da árvore foi repartida em quadrantes, para facilitar a qualificação e quantificação. Foram avaliados 10 indivíduos adultos. A espécie mostra-se decídua (cobertura da copa apresenta-se abaixo de 80% em alguns períodos do ano).

Curiosidades:

  • Sua madeira está entre as mais  usadas em bens patrimoniais no Estado de Santa Catarina, desde o período colonial (clique aqui).