Hibiscus tiliaceus L.

Família: Malvaceae

 

Algodoeiro da praia no campus de Macaé. Foto: Christian Ribeiro

 

Nomes populares: algodoeiro da praia, algodoeiro-da-índia, majagua, aguaxima-do-mangue, baru, embira, embira-do-mangue, guaxima-do-mangue, ibaxama, manhoco, quiabo-do-mangue e uacima-da-praia.

Origem:  Ilhas do Pacífico

Distribuição Geográfica

Ocorrências:

  • Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)
  • Nordeste (Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí)
  • Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)
  • Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
  • Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)

Domínios Fitogeográficos 

  • Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica

 

Fonte: Flora do Brasil, 2020 (clique aqui)

É uma espécie pantropical 

O Algodoeiro da praia floresce e frutifica o ano inteiro, suas flores ocorrem isoladas ou em inflorescências terminais. Abrem pela manhã e caem ao longo do dia, avermelhando-se no processo de senescência.

Algodoeiro da praia florido, e em detalhe, a flor avermelhada, após a queda. Foto: Deborah G. Barroso

 

As flores apresentam androceu com por numerosos estames, cujos filetes acham-se soldados, formando um tubo estaminal. O estilete é terminal, envolvido pelo tubo estaminal, o qual é ultrapassado por cinco estigmas papilosos, de coloração púrpura.  (Rocha e Neves, 2000)

Detalhe do tubo estaminal, envolvendo o estilete. Foto: Deborah G. Barroso

Curiosidades:

  • O extrato etanólico das flores de Hibiscus tiliaceus L. apresentam propriedades antioxidantes e antimutagênicas (Maganha, 2009)
  • O extrato aquoso da madeira apresença ação espermicida, por ingestão oral (clique aqui).