Miniestaquia de Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. Ex Steud. com pré tratamento em H2O2 e imersão em AIB
Maria Clara Coutinho Rodrigues, Giovanna Campos Mamede Weiss de Carvalho, Renata de Deus Silva, David Pessanha Siqueira, Deborah Guerra Barroso
Louro pardo é uma espécie florestal listada como prioritária na pesquisa em Silvicultura de Espécies Nativas, sendo utilizada em projetos de reflorestamento e para exploração de madeira. Apesar da demanda de mudas da espécie e da existência de método de propagação vegetativa na literatura, não há registro de sua utilização em larga escala em viveiros. Um dos fatores limitantes do fornecimento dessas mudas ao mercado é a necessidade do tratamento contínuo de 20 h pré estaqueamento, que demanda mão de obra especializada e seu uso não é viável em tecidos mais tenros como o de brotações epicórmicas de galhos resgatados e por consequência dificultando a clonagem de genótipos superiores. O presente trabalho objetiva avaliar o efeito de imersão rápida em AIB sobre o enraizamento de miniestacas de louro pardo após imersão em H2O2. Para tanto, será delineado um experimento fatorial 5×2 em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e 10 miniestacas por parcela. No fator 1, serão utilizadas as concentrações de 0 e 50 mM de H2O2. No fator 2, serão utilizadas as seguintes concentrações de AIB: 0,1000,2000,4000 e 8000 mg.L-1. As miniestacas terão 1,5 cm de suas bases imersas em solução contendo 50mM de H2O2 durante 8h e posteriormente separadas em diferentes tratamentos onde suas bases serão imersas nas soluções de AIB propostas, durante 15 segundos. Em seguida serão estaqueadas e acondicionadas em câmara de nebulização por 60 dias. Na expedição da câmara de nebulização, será quantificado o percentual de sobrevivência e as miniestacas vivas serão mantidas em casa de vegetação por mais 90 dias. Decorridos 150 de experimentação, serão avaliados o percentual de sobrevivência, enraizamento, altura, diâmetro à altura do colo, massa seca da parte aérea, massa seca de raiz e índice de qualidade de Dickson. Como resultado, espera-se aprimorar o método de propagação vegetativa da espécie, reduzindo o tempo necessário ao tratamento com AIB.