Anacardium occidentale L.
Família: Anacardiaceae
Nomes populares: Cajueiro, Caju-manso, Caju, caju-anão, acajaiba.
Origem: Nativa
Distribuição Geográfica
Ocorrências:
- Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Tocantins)
- Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)
- Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)
- Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Domínios Fitogeográficos
- Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal
Fonte: Flora do Brasil, 2020 (clique aqui)
Curiosidades:
- O que chamamos de “caju” divide-se em duas partes: o fruto, que é a castanha, e o pseudofruto, formado pelo pedúnculo floral suculento, piriforme, amarelo, rosado ou vermelho.
- O pseudofruto é rico em vitamina C e Fe. muito utilizado pra fabricação de sucos e doces. A partir dele também é produzida a cajuína, Patrimônio Cultural do Piauí e símbolo da cidade de Teresina.
- No Nordeste brasileiro é utilizado na medicina popular para aliviar dor de dente, como antiinflamatório para gengiva e garganta, bronquites, artrites, cólicas intestinais, icterícia, contra diabetes, asma e também como afrodisíaco. (clique aqui)
- O extrato hidroalcóolico da casca do cajueiro apresenta atividade antimicrobiana sobre as linhagens de Staphylococcus aureus de origem humana hospitalar resistentes (MRSA) e sensíveis a meticilina (MSSA) (clique aqui), sendo alternativa terapêutica de baixo custo e de fácil acesso a população, uma vez que já está difundido seu uso na medicina popular.
- A castanha de caju é rica em fibras, proteínas, minerais vitaminas, carboidratos, e vários tipos de aminoácidos.