Gliricidia sepium (Jacq.) Kunth ex Walp

Fotos: Christian da Cunha Ribeiro e Yara Pereira Gonçalves

 

Família: Fabaceae

Nomes populares: gliricidia, coiote, mãe-do-cacau e mata raton

Origem: México e América Central

Distribuição Geográfica

Ocorrências:

  • Norte (Amazonas)
  • Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte)
  • Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso)
  • Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
  • Sul (Paraná)

Domínios Fitogeográficos

  • Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica

Fonte: Flora do Brasil, 2020 (clique aqui)

 

 

 

 

Suas flores são vistosas, de cor rosa ou matizadas de púrpura, e se agrupam em cachos curtos.   http://rubens-plantasdobrasil.blogspot.com/2012/08/gliricidia-sepium-jacq-kunth-ex-walp.html     

 

Apresenta folhas copostas, alternadas, imparimpinadas, medindo de 15 a 25 cm de comprimento, com folíolos ovalados e elípticos.

 

Inflorescência.

Curiosidades:

  • O nome gliricídia vem do latim glis (rato) e caedo (matar), referência ao uso popular do pó da casca, utilizado como veneno para ratos.
  • É usada tradicionalmente nessas regiões para sombrear cafezais e cacaueiros e como suporte em plantações de baunilha (clique aqui)
  • Utilizada como cercas vivas , forragem , lenha , adubo verde, consórcios agroflorestais.
  • Pode ser utilizada como forragem para bovinos, ovinos e caprinos
  •  A poda estimula a manutenção de  suas folhas durante a estação seca, quando muitas culturas forrageiras perdem suas folhas.
  • A espécie fixa nitrogênio, pela associação com bactérias diazotróficas, assim toleram baixa fertilidade do solo, sendo indicada para consórcios agroflorestais, podendo aportar nutrientes para outras culturas.
  • É cultivada também para fins paisagísticos, principalmente na composição de parques e na arborização de ruas
  • Não tolera geadas.