Licania tomentosa (Benth.) Fritsch

 

Mudas de oiti no estacionamento, atrás do CBB, em 1998. Foto: José Geraldo de Araujo Carneiro
Árvores de oiti no estacionamento atrás do CBB, em 2019. Encontram-se cerca de 250 indivíduos adultos no campus Leonel Brizola. Foto: Christian Ribeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

O tronco da árvore de Oiti apresenta casca cinzenta e fuste curto, podendo atingit de 30 a 50 cm de diâmetro.  Foto: Yara Pereira

 

Suas inflorescências são do tipo rácemo, axilares, com flores pequenas, de cor creme ou branca. As folhas são simples, alternas, elípticas e brilhantes. Foto: Yara Pereira

 

Frutos de Oiti quando maduros. No detalhe (esquerda em baixo), o fruto cortado ao meio mostrando uma fina camada de endocarpo que envolve a semente, a polpa amarela e fibrosa.  Fotos: Raquel Santiago. (clique aqui)

Família: Chrysobalanaceae

Nomes populares: oiti, goitioiti-da-praia, guaili, oiti cagão, oiti mirim, oitizeiro, goiti-iba, manga-da-praia, milho-cozido

Origem: Brasil

Distribuição Geográfica

Ocorrências:

  • Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí)

Domínios Fitogeográficos

  • Mata Atlântica

Fonte:Flora do Brasil, 2020 (clique aqui)

Curiosidades:

  • Frutos comestíveis, com amêndoas ricas em óleo. O fruto é doce, possui um alto teor de umidade, baixo teor de gordura, altos teores de fibras, pectina, cinzas, ferro (clique aqui) e substâncias com ação antioxidante (clique aqui)
  • Sua madeira é resistente, utilizada na construção civil, estacas, postes, dormentes, entre outros (clique aqui)
  • É muito usada na arborização urbana por sua copa frondosa, que dá ótima sombra, o que impacta positivamente o meio urbano no período de verão.
  • A polpa seca de seus frutos pode ser manipulada como incremento de numerosos itens alimentícios.
  • A polpa apresenta também forte potencial para processos fermentativos e meios de cultura. (Clique aqui)

Pesquisas na UENF:

  • Fenologia:

Coordenação: Profa. Ângela Pierre Vitória (LCA).

Equipe: Ramon Rodrigues Pereira, Lauryn Rodrigues Pereira, Amanda Lúcia Pereira Machado da Silva, Douglas Rodrigues Ribeiro

A determinação das fenofases foi realizada por análise visual mensal, sempre no início da segunda quinzena de cada mês. Para tanto, a copa da árvore foi repartida em quadrantes, para facilitar a qualificação e quantificação. Foram avaliados 10 indivíduos adultos. A espécie mostra-se sempre verde (cobertura da copa apresenta-se acima de 80% em alguns períodos do ano).